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SP pretende vacinar crianças em escolas

O Estado de São Paulo atingiu a marca de 60% do público-alvo de 5 a 11 anos vacinado com a primeira dose contra a Covid-19, o equivalente a 2,4 milhões de crianças, anunciou ontem (16) o governo paulista. Agora, a meta é avançar na imunização dessa faixa etária por meio da mobilização em escolas públicas e privadas. A busca ativa nesses locais, nomeada de “Semana E”, começa no sábado (19) e vai até o dia 25 deste mês.
A desinformação e o estoque baixo têm travado a vacinação de crianças no Brasil. O governo de São Paulo busca, em meio a isso, aumentar a cobertura vacinal desse público, além do engajamento de adolescentes que estão nas escolas e não completaram o esquema vacinal.
“É muito importante que a gente possa usar esse território da escola para fazer a vacinação”, disse a coordenadora do Plano Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula. Durante a Semana E, as cidades poderão montar postos volantes de vacinação nas escolas municipais, estaduais e privadas. Segundo Regiane, o Estado tem ainda um contingente de 2 milhões de pessoas que não retornaram para tomar a segunda dose, sendo que mais de 1 milhão é de adolescentes, que, em grande parte, estão no ensino médio.
Não haverá necessidade da presença dos pais ou responsáveis durante a vacinação nas escolas, mas eles precisam assinar um termo de concordância.
O secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse que, para viabilizar o plano, está em contato com as Secretarias de Educação e Saúde municipais. As prefeituras que aderirem poderão vacinar as crianças na Semana E “sem burocracia”, só com um documento de concordância dos pais ou responsáveis, que não precisarão estar presentes na aplicação.
Por outro lado, o secretário disse que o governo não prevê exigir passaporte vacinal de crianças em escolas. “Cobramos a carteira de vacinação, e, se não for apresentada e (a criança) não estiver vacinada, informamos às autoridades do Conselho Tutelar”, afirmou. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)