Política
Bolsonaro diz que haverá 'rebelião' se País decretar lockdown
O chefe do Executivo ainda reiterou que não se vacinou contra o coronavírus
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que haverá "caos" e "rebelião" se o País decretar lockdown neste ano devido à piora da pandemia de Covid-19. À rádio Jovem Pan, o chefe do Executivo voltou a criticar governadores e prefeitos que tomam medidas para tentar conter o avanço da Covid-19 e reiterou que não se vacinou contra o coronavírus. Novos trechos da entrevista, gravada no último fim de semana, foram veiculados nesta terça-feira (11). Na segunda-feira (10), a emissora já havia publicado uma parte da conversa.
"O Brasil não resiste a um novo lockdown. Será o caos. Será uma rebelião, uma explosão de ações onde grupos vão defender o seu direito à sobrevivência. Não teremos Forças Armadas suficientes para a garantia da lei e da ordem", afirmou Bolsonaro, após criticar os governantes estaduais. Ao contrário do "novo lockdown" que o presidente citou, contudo, foram tomadas apenas medidas localizadas de isolamento social e restrição de circulação de pessoas no Brasil.
As declarações de Bolsonaro ocorrem em meio ao aumento de casos da doença no País, com a disseminação da variante Ômicron, altamente contagiosa. O chefe do Executivo também voltou a dizer que não se imunizou contra a Covid-19. "Eu não tomei a vacina. É o meu direito", afirmou. "Não vão forçar, porque eu não vou tomar. Nenhum homem aqui no Brasil ou uma mulher vai me obrigar a tomar a vacina", acrescentou. (Estadão Conteúdo)