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Covid-19

Redução de quarentena para assintomáticos deve ser decidida hoje

A afirmação foi feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; a ideia é diminuir o isolamento de dez para cinco dias

10 de Janeiro de 2022 às 11:25
Cruzeiro do Sul [email protected]
Marcelo Queiroga: decisão sobre redução da quarentena para assintomáticos deve ser tomada nesta segunda-feira (10)
Marcelo Queiroga: decisão sobre redução da quarentena para assintomáticos deve ser tomada nesta segunda-feira (10) (Crédito: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (10) que uma decisão referente a diminuição do período de quarentena, de dez para cinco dias, de pessoas que contaminadas com Covid-19, mas assintomáticas, deve ser tomada nesta segunda (10). Na chegada ao Ministério, Queiroga declarou que a Secretaria de Saúde deve se reunir com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para "bater a posição final".

A medida permitiria, por exemplo, o trabalho de médicos e outros profissionais de saúde mesmo assintomáticos. Reforçando a necessidade de se intensificar a campanha de vacinação no País, Queiroga também garantiu que a Pasta tem os insumos necessários para atender Estados e municípios tanto na questão de vacinação, quanto de itens como oxigênio e o kit intubação. "Gostaria de tranquilizar os brasileiros que o Ministério da Saúde tem provisões", disse o ministro. Segundo ele, existem estoques reguladores do kits para um período de três meses.

Queiroga também afirmou que, apesar do aumento no número de casos de Covid no País, puxados pela variante Ômicron, o Brasil apresenta um "desempenho semelhante a alguns países da Europa". Aqui e no continente europeu, de acordo com o ministro, "houve um incremento de casos, mas não tem havido uma subida de óbitos".

O ministro ainda reforçou a importância da vacinação, ao reconhecer que ela é responsável pela menor pressão no sistema de saúde mesmo com o recrudescimento da pandemia. "Temos a esperança que não haja uma explosão de internações hospitalares e também um aumento proporcional de óbitos por que a nossa população está fortemente vacinada", disse. (Estadão Conteúdo)