Final de Ano
Com menos público, RJ tem 16 minutos de queima de fogos
No mar, as quase 24 mil bombas de fogos instaladas nas dez balsas ao longo da orla levaram emoção ao público
A queima de fogos de artifícios voltou a iluminar o céu de Copacabana na virada do ano. Por 16 minutos, o espetáculo que foi suspenso na entrada de 2021 foi recebido com alegria e esperança de um ano melhor em 2022. As medidas da Prefeitura do Rio de Janeiro para evitar aglomerações deram resultado e o público foi menor do que nos anos sem pandemia, quando o réveillon famoso mundialmente reunia até 3 milhões de pessoas.
Medidas como a barreira na entrada de veículos em vários acessos ao bairro após às 19h, a suspensão do funcionamento do Metrô às 20h, proibição de estacionamento na orla e a falta de ônibus extras para Copacabana, além do desvio de linhas regulares, contribuíram para a diminuição do público, mas não foi só isso. A chuva fraca que caiu durante o dia e à noite e a instalação de mais 10 pontos de queima de fogos em outras partes da cidade também ajudaram. A intenção da prefeitura em instalar esses outros pontos de show pirotécnico nos outros bairros foi evitar o deslocamento do público para Copacabana.
No mar, as quase 24 mil bombas de fogos instaladas nas dez balsas ao longo da orla levaram emoção ao público, que pôde acompanhar também em imagens das televisões e da prefeitura. O início do espetáculo de queima de fogos foi com um manifesto à vida gravado pela a cantora Teresa Cristina.
Arrastão
O fato negativo da festa ficou por conta de um arrastão na areia de Copacabana na hora da virada. Em ocorrências distintas, o 19º Batalhão da Polícia Militar (Copacabana) registrou na madrugada de ontem (31) para hoje a prisão de sete homens; a apreensão de dois adolescentes após furtarem o telefone celular de uma vítima e a autuação de dois homens, que foram liberados. Além disso, os policiais apreenderam uma arma de fogo e 8,87 gramas de maconha. Pelos números da Polícia Militar, foram realizadas abordagens e revistas a 72 pessoas.
Durante a festa, policiais do batalhão verificaram furtos em série de celulares enquanto as vítimas tiravam fotos da festa. Algumas pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para o posto médico onde receberam atendimento.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS-Rio), onze pacientes com quadros mais graves precisaram ser transferidos para hospitais ou Unidades de Pronto Atendimento. “Entre eles dois homens jovens com ferimentos por arma branca. Eles foram removidos para os hospitais municipais Souza Aguiar e Miguel Couto, receberam os cuidados indicados e tiveram alta.
Lixo
A quantidade de resíduos recolhidos pela Companhia de Limpeza Urbana do Rio (Conlurb) na virada deste ano nos dez pontos de queima de fogos da cidade foi menor que a média histórica. Segundo a Comlurb, na operação de limpeza, que incluiu a lavagem das pistas da Avenida Atlântica, em Copacabana, foram removidas 320 toneladas, o que representa menos 50% da média histórica registrada em outros réveillons. (Da Redação com Agência Brasil)