Buscar no Cruzeiro

Buscar

Geral

Mourão minimiza ‘isolamento’ no G20 e elogia Bolsonaro

04 de Novembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Vice diz que reuniões bilaterais
Vice diz que reuniões bilaterais "não estavam previstas". (Crédito: ANTÔNIO CRUZ / AGÊNCIA BRASIL)

O vice-presidente Hamilton Mourão minimizou o isolamento do presidente Jair Bolsonaro na cúpula do G20, ocorrida no final de semana em Roma, Itália. Apesar da importância do Brasil no cenário internacional, o chefe do Executivo participou de reuniões bilaterais oficiais apenas com o presidente da Itália, Sergio Matarella, e com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann.

Questionado sobre a falta de encontros formais de peso ao longo da cúpula, Mourão saiu em defesa de Bolsonaro. “Não vejo dessa forma. A reunião do G20 é densa, existem discussões técnicas antes. Quando se reúnem os representantes das vinte maiores economias do mundo, já vem uma agenda pré-preparada”, afirmou o vice-presidente ontem, na chegada ao Palácio do Palácio. “Essa questão de reuniões bilaterais... Eu acho que naquele momento não foi previsto isso”, acrescentou, elogiando, em seguida, o discurso de Bolsonaro na cúpula: “Considerei muito bom”.

Bolsonaro disse não ter conseguido conversar com o presidente americano, Joe Biden, o mais importante líder do mundo, ao longo do evento. Os dois têm relação distante, sobretudo após o chefe do Executivo, em um gesto inusual na liturgia da política internacional, ter declarado apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, derrotado por Biden. “Ele parece que está bastante reservado para todo mundo”, afirmou o presidente na segunda-feira (1º), quando revelou ter dado um pisão no pé da chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

Confusão

Após confundir o enviado especial dos Estados Unidos para questões climáticas, John Kerry, com o ator e comediante americano Jim Carrey, o presidente Jair Bolsonaro chamou ontem (3) o senador italiano de extrema-direita Matteo Salvini, com quem se encontrou ontem, de “Salvati”. “Teve lá o Salvati, acho que foi primeiro-ministro”, disse a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. (Estadão Conteúdo)