Recém-desfiliado do DEM e prestes a formalizar ingresso no PSD, o senador Rodrigo Pacheco foi aclamado como candidato a presidente da República na manhã de ontem (23), durante encontro regional do partido no Rio de Janeiro. Apesar do entusiasmo de membros da legenda, Pacheco ficou em cima do muro e disse que “no momento certo” vai decidir se será candidato em 2022.

“De minha parte, em razão das minhas condições, das minhas limitações próprias como presidente do Senado e do Congresso, nós teremos uma reflexão oportuna sobre isso”, afirmou. “No momento certo nós faremos essa reflexão sobre 2022”, concluiu. Ele também foi dúbio em relação à proposta feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de reajuste do Auxílio Brasil, novo nome do programa assistencial Bolsa Família, com quebra do teto de gastos. Defendeu o programa social, mas também a responsabilidade fiscal.

Todos os políticos do PSD que discursaram trataram Pacheco como candidato do partido à presidência da República. “Ele só não será o candidato do PSD se não quiser”, anunciou Gilberto Kassab, fundador e presidente do PSD. (Da Redação)