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Vacinação

SP reduz o intervalo entre doses da vacina da Pfizer

Estado vai diminuir para 21 dias a espera pela 2ª aplicação

19 de Outubro de 2021 às 00:01
Da Redação [email protected]
A medida está dentro do que preconiza a bula do fabricante.
A medida está dentro do que preconiza a bula do fabricante. (Crédito: NHAC NGUYEN / AFP)

O governo de São Paulo anunciou ontem (18) que vai antecipar para 21 dias o intervalo de aplicação da vacina contra Covid-19 da Pfizer. Até agora, o Estado usava o intervalo de oito semanas entre as doses do imunizante. A antecipação é válida para toda a população adulta.

“Vamos reduzir de oito semanas para 21 dias o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose da Pfizer. A medida vai beneficiar cerca de 2 milhões de pessoas que poderão completar o esquema vacinal mais cedo em São Paulo”, declarou o governador João Doria (PSDB) via Twitter.

No final do mês passado, o governo estadual já havia reduzido o intervalo de aplicação do imunizante de 12 semanas para o atual período usado pelo Programa Estadual de Imunização (PEI).

Na última sexta-feira (15), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reduziu o intervalo entre as doses da Astrazeneca de 12 para oito semanas. No caso da Pfizer, em setembro, o ministro havia falado sobre a possibilidade de redução do intervalo para 21 dias, mas desde então, não foi anunciada nenhuma alteração no Programa Nacional de Imunização (PNI) com relação ao imunizante

A bula da Pfizer recomenda que o espaço entre uma dose e outra seja de 21 dias. No entanto, com o intuito de avançar nos número de vacinados, o espaço foi aumentado para 90 dias.

Segundo dados do governo estadual, até o último sábado (16), cerca de 4,1 milhões de pessoas estavam com a segunda dose contra a Covid-19 atrasada. Nesse total, estão 2,1 milhões de pessoas que ainda não concluíram o esquema vacinal com o imunizante da Pfizer. Com a antecipação para 21 dias, a tendência é acelerar o ritmo da vacinação e aumentar o número de pessoas totalmente vacinadas.

Fim das barreiras

As barreiras sanitárias para identificação de casos suspeitos de Covid-19 no aeroporto e terminais rodoviários da cidade de São Paulo foram desativadas. Segundo a prefeitura da capital paulista, o encerramento dos trabalhos aconteceu na sexta-feira (15) devido à estabilização do número de casos na cidade.

Desde 27 de maio, as equipes da Coordenadoria de Vigilância em Saúde trabalhavam no Aeroporto de São Paulo/Congonhas e nos terminais da Barra Funda, Tietê e Jabaquara. No aeroporto, foram registrados 157 casos sintomáticos de Covid-19 em 555,7 mil abordagens. Nos terminais rodoviários, foram 213 mil abordagens para identificação de 53 pessoas com sintomas da doença.

Rio libera público

A prefeitura do Rio de Janeiro publicou ontem (18) um novo decreto permitindo a lotação máxima em locais como teatros, cinemas, circos, museus, shoppings, casas de festas e espaços de eventos, parques de diversão, zoológico e outros espaços. É mais um passo adotado pelo município para flexibilizar as medidas restritivas adotadas no combate à pandemia de Covid-19.

Também ontem a rede municipal de ensino do Rio deu início ao retorno das aulas presenciais sem rodízio de alunos. A obrigatoriedade do uso de máscara em todos esses espaços será mantida. (Da Redação)