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Arcebispo de Aparecida pede pátria sem armas e fake news

13 de Outubro de 2021 às 00:01
Da Redação com Estadão Conteúdo [email protected]
Dom Orlando Brandes reafirmou o pedido por vacina e se mostrou favorável à ciência.
Dom Orlando Brandes reafirmou o pedido por vacina e se mostrou favorável à ciência. (Crédito: REPRODUÇÃO / INSTAGRAM)

Durante a homilia na missa solene das nove horas da manhã no Santuário Nacional em Aparecida, o arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, relembrou uma mensagem do papa Francisco durante a sua visita ao Brasil em 2013 e fez um apelo pelo desarmamento. O arcebispo começou a sua reflexão mencionando os povos indígenas, negros e as famílias enlutadas pela Covid-19, buscando expandir o gesto simbólico do papa de abraçar o povo brasileiro.

Ressaltando também que crianças e pobres formam o povo, dom Orlando disse: “Para ser pátria amada não pode ser pátria armada”. E completou, “seja uma pátria sem ódio, uma república sem mentira e fake news”. Ao finalizar a homilia, o arcebispo reafirmou o pedido por vacina e se mostrou favorável à ciência.

A celebração das nove horas foi a quarta do dia da padroeira em Aparecida. A igreja opera apenas com 30% da capacidade, recebendo 2,5 mil romeiros por celebração. Dentro do santuário o distanciamento tem sido respeitado e o uso de máscara é obrigatório. A expectativa era receber entre 60 e 80 mil fiéis na terça-feira (12), dia das celebrações da padroeira do Brasil. No ano passado, mesmo com as missas fechadas para o público, 30 mil pessoas foram ao santuário. Conforme a Prefeitura, o policiamento foi reforçado pelo Estado e 500 policiais atuaram na segurança, além do cumprimento das regras sanitárias contra a Covid.

Nos dias que antecederam as celebrações em Aparecida, quatro romeiros morreram -- entre a noite de sábado (9) e domingo (10). Eles estavam a caminho da basílica de Nossa Senhora Aparecida. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)