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CPI da Covid

Governistas prometem fazer relatório paralelo

06 de Outubro de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo [email protected]
O senador Eduardo Girão, crítico da comissão de inquérito.
O senador Eduardo Girão, crítico da comissão de inquérito. (Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Com a aproximação dos fim dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) prometeu apresentar um “relatório independente” para confrontar o relatório que deve ser apresentado pelo relator da Comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Além do relatório de Girão, a base governista do colegiado também já prometeu apresentar um documento próprio na CPI.

“Eu irei entrar com um relatório independente aqui nesta Comissão, já estou fazendo com a equipe. Quero anunciar oficialmente que nós vamos, com base em tudo que nós recebemos aqui, o que a gente pode apurar, entregar um relatório independente para ser votado, com voto separado”, disse o senador durante a reunião do colegiado. Segundo Girão, seu relatório terá “impressões com base em fatos e não em narrativas”.

O senador nunca escondeu suas críticas à condução da CPI. Para Girão, o colegiado deveria ter mirado na apuração de Estados e municípios, e em possíveis irregularidades feitas com repasses federais.

VTCLog

O empresário Raimundo Nonato Brasil, sócio da VTCLog, negou, ontem (5), que a empresa tenha pago compromissos do ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias. De acordo com o empresário, Dias é usuário da Voetur, uma empresa de turismo do mesmo grupo, com a qual ele afirma não ter relação. Sobre o tema, Nonato declarou que Dias efetuou pagamentos à empresa, e não o contrário.

“O boleto é do senhor Roberto Ferreira Dias. Ele é cliente de outra empresa do grupo, a Voetur turismo. A VTCLog não pagou o boleto do senhor Dias. O senhor Roberto é cliente, como qualquer outro da empresa de turismo do grupo”, argumentou em depoimento à CPI da Covid, no Senado.

O depoente também refutou ter oferecido qualquer benefício a Dias para que ele tenha assinado um aditivo no contrato da companhia com o Ministério da Saúde. (Estadão Conteúdo)