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Novo cão de faro da Receita Federal em Santos estreia com sucesso

Droga encontrada com ajuda do cão estava oculta em um carregamento de três mil sacas de açúcar

02 de Outubro de 2021 às 12:17
Da Redação [email protected]
A droga estava oculta em um carregamento de três mil sacos de açúcar acondicionadas em seis contêineres
A droga estava oculta em um carregamento de três mil sacos de açúcar acondicionadas em seis contêineres (Crédito: Divulgação / Polícia Federal)

A atuação da Receita Federal no Porto de Santos no combate aos ilícitos aduaneiros no complexo portuário santista frustrou, nesta sexta-feira (1) a tentativa de envio ao exterior de, aproximadamente, 484 kg de cocaína. A droga estava oculta em um carregamento de três mil sacos de açúcar acondicionadas em seis contêineres, cujo destino seria o porto de Antuérpia, na Bélgica.

O sucesso da apreensão é decorrência da Gestão de Riscos promovida pela Receita Federal, com análise das operações de exportação, utilização de imagens de escâneres e do mais novo cão de faro da Unidade.

Trata-se de Uruk, um pastor-belga-malinois, treinado no Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal do Brasil (CNCF K9 RFB), localizado em Vitória, no Espírito Santos. Uruk chegou a Santos no dia 21 de setembro e iniciou seu trabalho na data de ontem (1).

Com a chegada do mais novo integrante, a Alfândega do Porto de Santos passa a contar com três cães de faro: Uruk, Dexter e Dara.

Os animais passam por uma seleção rigorosa, sendo treinados de quatro a seis meses, quando são apresentados ao odor de substâncias como cocaína, crack, maconha, skank, haxixe, LSD e ecstasy. Os odores são associados a brinquedos, geralmente uma bolinha de tênis.

Como responsável pelo controle aduaneiro no País, a Receita Federal busca assegurar o equilíbrio entre a facilitação do comércio internacional e a segurança aduaneira, garantindo que as cargas não sejam utilizadas como meio para o cometimento de ilícitos.

A apreensão da droga, além de tirá-la de circulação, confere materialidade para uma futura condenação criminal.

A Polícia Federal prosseguirá com as investigações, e a troca de informações entre as Instituições será importante para a definição da abertura de um novo inquérito policial ou a complementação de outros que se encontram em andamento.