Covid-19
Anvisa recomenda quarentena a Bolsonaro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou ao governo que o presidente Jair Bolsonaro e integrantes da comitiva que estiveram em Nova York, em contato com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fiquem em isolamento por 14 dias. Na segunda-feira, o ministro testou positivo para Covid-19 e ficará em quarentena nos Estados Unidos, seguindo os protocolos de segurança sanitária.
O ministro fez parte da comitiva que acompanhou Bolsonaro para a 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informou que os demais integrantes realizaram o exame e testaram negativo para a doença. Todos embarcaram ainda na noite de terça-feira para o Brasil.
A recomendação da Anvisa tem como base o Guia de Vigilância Epidemiológica para Covid-19, publicado pelo Ministério da Saúde. O documento prevê que cada pessoa identificada como contato deve receber informações sobre a “importância de se realizar o isolamento por até 14 dias após o último dia de contato com o caso suspeito ou confirmado de Covid-19”.
“A agência submeteu à Casa Civil considerações relativas aos regramentos vigentes e antecipou recomendação sanitária alinhadas às regras brasileiras que visam à proteção dos viajantes e da população brasileira”, diz a nota. No documento, a Anvisa cita ainda a Portaria nº 655/2021, da Casa Civil, que prevê que os ministérios poderão, de forma fundamentada e mediante prévia consulta à Anvisa, analisar os casos excepcionais quanto ao cumprimento de determinacões sanitárias.
Entre as autoridades que tiveram contato próximo com Queiroga nos últimos dias estão, além do presidente Bolsonaro, os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos; da Justiça, Anderson Torres; das Relações Exteriores, Carlos França; do Turismo, Gilson Machado; e também o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
A comitiva chegou a Brasília por volta das 7h de ontem (22). O presidente Bolsonaro foi direto para o Palácio da Alvorada e permaneceu lá desde então. À tarde, ele faria uma reunião, por videoconferência, com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência, Pedro Cesar Sousa. (Agência Brasil)