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Bolsonaro se reúne com Johnson nos EUA

21 de Setembro de 2021 às 00:01
Da Redação [email protected]
O encontro ocorreu na véspera do discurso do brasileiro na ONU.
O encontro ocorreu na véspera do discurso do brasileiro na ONU. (Crédito: ALAN SANTOS / PR)

Em encontro na véspera da abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, acompanhados de ministros e auxiliares, conversaram sobre as relações comerciais entre os dois países e o fortalecimento da parceria bilateral. A reunião ocorreu ontem (20) pela manhã, em Nova York, nos Estados Unidos.

Bolsonaro e Johnson também conversaram sobre seus programas de vacinação contra a Covid-19, destacando a parceria entre Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade de Oxford, na Inglaterra, e a companhia farmacêutica AstraZeneca. Outro assunto abordado pelos dois líderes foi sobre a preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), que será realizada em novembro, na cidade Glasgow, na Escócia, país que faz parte do Reino Unido. Além de questões ambientais, o presidente brasileiro deve falar, também, sobre liberdade de expressão.

Bolsonaro está nos Estado Unidos para participar, pela terceira vez como chefe de Estado, da Assembleia Geral da ONU, cuja abertura será hoje pela manhã. Bolsonaro discursou pela primeira vez em 2019, no primeiro ano de mandato. Em 2020, por causa da pandemia, a Assembleia Geral foi totalmente virtual. Na edição deste ano, o encontro está sendo em formato híbrido, com parte dos discursos gravados e outra parte presencial.

O Itamaraty quer que o presidente Jair Bolsonaro divulgue uma agenda positiva ao discursar hoje. Uma das medidas que diplomatas tentam fazer o presidente anunciar é a doação de vacinas contra a Covid-19 para nações da América Latina em piores condições de combate à pandemia, como Paraguai e Haiti, segundo assessores que participaram da elaboração do discurso. Eles tentam convencer Bolsonaro a centrar seu discurso em temas alinhados à agenda de aliados americanos, europeus e da própria ONU. (Da Redação)