Atentado
China pede investigação sobre atentado contra consulado no Rio
Um homem, usando casaco e capuz, atirou artefato explosivo sobre o muro da missão diplomática na noite de quinta-feira
O Consulado Geral da China se manifestou hoje (18), por meio de nota, sobre o atentado na noite da última quinta-feira (16), quando um homem, usando um casaco e capuz, atirou um artefato explosivo sobre o muro da missão diplomática, na Rua Muniz Barreto, em Botafogo, zona sul do Rio.
A nota diz que foi "um grave ato de violência" e pede "investigação minuciosa sobre o ataque, punição do culpado e que medidas sejam tomadas para evitar que outros incidentes como este voltem a ocorrer". A declaração diz ainda que "não terá sucesso qualquer conspiração de pouquíssimas pessoas em destruir a amizade China-Brasil".
Imagens de câmeras de segurança da rua e da própria missão diplomática, recolhidas pela Polícia Civil, mostram a hora em que um homem, vestindo um casaco preto e máscara, joga um explosivo por cima do muro do consulado. A hora exata do atentado é 21h48, quando o artefato explode e danifica o portão. Ninguém ficou ferido na ação.
No local, a polícia técnica recolheu fragmentos do explosivo. O caso está sendo investigado pela 10ª delegacia policial, no bairro de Botafogo. A Polícia Federal também foi acionada e também investiga o caso.
Nota condena atentado
Eis a íntegra da nota do consulado da China. "Em 16 de setembro à noite, um homem não identificado lançou um explosivo ao Consulado Geral da China, no Rio de Janeiro, causando danos no edifício. Foi um grave ato de violência ao qual o Consulado Geral da China manifesta veemente condenação. Mantendo estreita comunicação com as autoridades brasileiras, esta missão consular pede a investigação minuciosa sobre o ataque, a punição do culpado nos termos da lei e medidas cabíveis para evitar que incidentes similares voltem a ocorrer".
Em outro trecho, a declaração da missão diplomática diz que "o desenvolvimento sem sobressalto das relações sino-brasileiras corresponde aos interesses essenciais dos dois países. Não terá sucesso qualquer conspiração de pouquíssimas pessoas em destruir a amizade China-Brasil. Esperamos e temos a convicção de que o governo brasileiro tomará medidas concretas para proteger esta missão consular e seu pessoal, como prevê a Convenção de Viena sobre Relações Consulares, garantindo a segurança e a integridade das instalações e de seu pessoal".