Garimpo ilegal
Força-tarefa apreende 64 aeronaves em RR
Um força-tarefa coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública prendeu 13 pessoas e apreendeu 64 aeronaves durante operação para combater o garimpo ilegal, retirar invasores e reestabelecer bases de proteção etnoambiental na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A ofensiva durou 15 dias e ainda resultou no confisco de 75 mil litros de combustível, 611 munições, mais de 1.300 quilos de minério e 500 metros de mangueiras de garimpos.
A ação contou com a participação de agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Fundação Nacional do Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência nacional do Petróleo (ANP).
“Estamos atuando de forma intensa na repressão aos crimes ambientais. O fortalecimento de uma atuação integrada traz, cada vez mais, resultados positivos para a desarticulação das organizações criminosas”, diz o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Krenaks
A juíza Anna Cristina Rocha Gonçalves, da 14ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais, condenou a União, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Estado por violações aos direitos humanos e crimes cometidos contra indígenas krenaks durante a ditadura. As ilegalidades, segundo a juíza, estão relacionadas ao funcionamento do “Reformatório Krenak”, considerado um “campo de concentração” de indígenas criado pelo regime. A juíza determinou, ainda, que o órgão deverá, com o Estado de Minas Gerais, implementar “iniciativas voltadas ao registro, transmissão e ensino da língua krenak, de forma a resgatar e preservar a memória e cultura do povo indígena, com a implantação e ampliação do Programa de Educação Escolar Indígena”. (Da Redação com Estadão Conteúdo)