Vacinação
Cidade de SP usa Pfizer no reforço para idosos
Desde ontem (15), a cidade de São Paulo passou a aplicar, exclusivamente, a vacina contra a Covid-19 da Pfizer como dose de reforço em idosos. O imunizante é o recomendado pelo Ministério da Saúde para a vacinação extra. O uso de produtos de diferentes farmacêuticas é seguro e defendido por especialistas para aumentar a proteção nos grupos mais vulneráveis, em que a proteção garantida pela vacina diminui com o tempo.
Em São Paulo, as doses de reforço aplicadas até agora são da Coronavac, o que segue a orientação do governo paulista. O Ministério, porém, excluiu a vacina do Instituto Butantan da lista de opções para a terceira dose em idosos e imunossuprimidos, diante de evidências científicas de que a Coronavac não era a melhor opção para o reforço vacinal. A imunização de reforço começou no dia 6 de setembro na cidade de São Paulo.
Conforme o cronograma de vacinação, idosos acima de 85 anos que tenham sido vacinados com a segunda dose ou dose única há mais de seis meses estão elegíveis para receber o reforço na capital. Na semana passada, foi imunizado o público com mais de 90 anos. A proteção adicional contra o coronavírus foi acelerada em um cenário de preocupação com a variante Delta, mais transmissível, que já é predominante na capital paulista.
Portanto, a vacina da Pfizer será aplicada em três grupos distintos: idosos elegíveis para dose de reforço, primeira dose para adolescentes, segunda dose para pessoas que tomaram Pfizer e segunda dose para pessoas que tomaram Astrazeneca.
O Estado de São Paulo ainda enfrenta desabastecimento da segunda dose vacina Astrazeneca. Para evitar atrasos na imunização, os postos de saúde têm utilizado a Pfizer como a segunda aplicação, o que também é defendido pelos especialistas. A Prefeitura não cita risco de faltar vacina da Pfizer no município, apesar da alta demanda pelo imunizante. (Da Redação)