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Vacinação

SP determina que Butantan substitua lotes de CoronaVac interditados pela Anvisa

Primeiro lote a ser reposto, de 6,9 milhões de doses, será entregue nesta quarta-feira (15), ao Ministério da Saúde

14 de Setembro de 2021 às 15:49
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O governo de São Paulo afirmou já ter aplicado 4 milhões de doses da Coronovac que estavam entre os 25 lotes interditados neste sábado, 4.
O governo de São Paulo afirmou já ter aplicado 4 milhões de doses da Coronovac que estavam entre os 25 lotes interditados neste sábado, 4. (Crédito: AFP)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), determinou nesta terça-feira (14), que o Instituto Butantan substitua os lotes de vacinas CoronaVac interditados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O primeiro lote a ser reposto, de 6,9 milhões de doses, será entregue nesta quarta-feira (15), ao Ministério da Saúde. Um novo lote com 5 milhões chegará ao Estado na próxima semana. De acordo com o governo, as vacinas foram produzidas pelo próprio Butantan com IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) proveniente de fábrica na China.

A troca acontece após, no início deste mês, a Anvisa determinar a interdição cautelar de 25 lotes da CoronaVac produzidos em uma fábrica chinesa não inspecionada pelo órgão federal. A distribuição e a aplicação de cerca de 12,1 milhões de doses destes lotes ficaram proibidas por até 90 dias.

"Não podemos ter doses bloqueadas em meio a uma pandemia. A população precisa de vacinas. Por isso, determinei ao Butantan o remanejamento de vacinas para suprir as que estão interditadas. Nós precisamos de celeridade. Por isso, as novas doses virão de fábricas vistoriadas pela Anvisa para pronta aplicação", informou o governador em comunicado.

Segundo o governo, o Butantan ainda mantém uma força-tarefa junto a com a Anvisa para viabilizar a liberação dos lotes interditados. A administração paulista afirma que até a liberação dessas vacinas, o remanejamento das novas doses vai substituir cerca de 8 milhões de imunizantes com uso temporariamente suspenso.

O anúncio acontece como um revés ao governo paulista já que, na semana passada, Doria afirmava que esperava resolver este problema e ter as vacinas liberadas para uso "no mais tardar", na segunda-feira, 13. (Da Redação, com informações do Governo de SP)