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Mourão elogia clima institucional

14 de Setembro de 2021 às 00:01
Da Redação com Estadão Conteúdo [email protected]
Atos contra o governo foram menos expressivos do que os do dia 7.
Atos contra o governo foram menos expressivos do que os do dia 7. (Crédito: ROBERTO PARIZOTTI / FOTOS PÚBLICAS)

Quatro dias após a publicação da “Declaração à Nação”, documento em que presidente Jair Bolsonaro pediu harmonia entre os poderes, o vice-presidente Hamilton Mourão disse ontem (13) entender que a semana começa com um clima institucional melhor em relação à anterior. Ele também minimizou os atos contra o presidente ocorridos no domingo, 12, menos expressivos do que os governistas de 7 de setembro em meio à divisão da esquerda.

“Não resta dúvida. Na semana passada, houve uma manifestação maciça em favor do nosso governo, em particular à pessoa do presidente da República. O presidente, na quinta-feira, fez aquela carta buscando diminuir essa tensão e fazer reaproximação com STF, em particular com ministro Alexandre de Moraes”, lembrou o vice-presidente. “A gente começa a segunda-feira com pauta positiva e muita coisa a ser tratada no Congresso. Tem a Medida Provisória da questão das redes sociais, a questão do código eleitoral. Tem muita coisa para ser tratada nesta semana.”

A “Declaração à Nação” de Bolsonaro, articulada diretamente pelo ex-presidente Michel Temer, foi um recuo, ainda que temporário, da ofensiva do chefe do Executivo sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), instituição ameaçada por ele nos atos de 7 de setembro.

Convocados principalmente por grupos considerados de direita, como o Movimento Brasil Livre (MBL), os protestos deste domingo tiveram baixa adesão da esquerda.

O presidente Jair Bolsonaro também ontem, 13, os atos contra o governo ocorridos domingo, 12. A apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo afirmou que só uma minoria “digna de dó” foi às ruas e ainda ironizou a presença de presidenciáveis nos atos. “Viram em São Paulo, ontem, cinco presidenciáveis aglomerados?”, questionou Bolsonaro.

Entre os cotados para disputar o Planalto em 2022, estiveram presentes na avenida Paulista o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM); o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PDT); o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS). (Da Redação com Estadão Conteúdo)