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Pacheco: ‘Nosso inimigo é o preço da luz’

03 de Setembro de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo [email protected]
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). (Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil )

Em reunião com o Fórum de Governadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu um esforço entre todos os agentes políticos para a construção de um ambiente de estabilidade política. Sem citar Jair Bolsonaro, o senador enviou um claro recado ao presidente. “Nosso inimigo não está entre nós”, afirmou. “Nosso inimigo é o preço do feijão, é o preço da gasolina, da luz elétrica. É o preço dos alimentos de forma geral, que tem sacrificado a população.”

Dez dias depois de pedirem uma reunião com Bolsonaro defendendo justamente a pacificação do País e o fim do clima de instabilidade política, os governadores não receberam resposta até hoje. Ontem (2), seis governadores representantes do fórum se reuniram com Pacheco defendendo novamente uma harmonia entre os Poderes, para que o País possa recuperar seu equilíbrio. E, na conversa, Pacheco concordou com a visão dos mandatários.

“Há um sentimento geral que, a despeito de divergências que existam, nós temos problemas para ontem”, disse. Nós temos de discutir isso no Brasil e não perdermos tempo com aquilo que não convém, com aquilo que não calha para poder solucionar o problema imediato das pessoas. Então, o papel de maturidade política de todos esses agentes ao sentarem na mesa para tratar dos problemas nacionais é muito importante para o Brasil”, afirmou o presidente do Senado.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que a instabilidade política só agrava a situação do País com impacto direto na economia. “É claro que a instabilidade política tem reflexos muito fortes na economia. E prejudica a todos”, lembrou

“Não há melhor ambiente do que a democracia. Portanto, esta manifestação dos governadores sem fulanizar, sem especificar, sem agredir, mas preservando sempre esse conceito importante da nação, que é a preservação do Estado democrático de Direito”, disse Pacheco. (Estadão Conteúdo)