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Queiroga diz que ‘caráter liberal’ do Brasil atraiu Pfizer

27 de Agosto de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo [email protected]
Ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
Ministro da Saúde Marcelo Queiroga. (Crédito: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, atribuiu a decisão da Pfizer de produzir sua vacina contra Covid-19 em parceria com a BioNTech no Brasil ao caráter “liberal” do governo, que, segundo ele, quer deixar a iniciativa privada “trabalhar”.

“Por que a Pfizer vir pro Brasil? Porque é inteligente e sabe que nesse país tem governo liberal, governo que respeita a legislação e quer participar de áreas fundamentais, como saúde e educação”, declarou em pronunciamento ontem.

A Pfizer e a BioNTech anunciaram nesta quinta-feira (26) a assinatura de uma carta de intenção com a farmacêutica brasileira Eurofarma para a produção da vacina contra a Covid-19 no Brasil. A produção deve ter início a partir de 2022.

“A Eurofarma vai terminar o processo de fabricação de nossa vacina”, esclareceu o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, que teceu elogios ao “trabalho e esforço” do governo federal. No entanto, quando depôs à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Murillo confirmou que o ministério da Saúde ignorou negociações da vacina por três meses.

Queiroga ainda destacou durante o pronunciamento que, nos últimos 60 dias, o Brasil registrou queda de 60% dos casos de covid-19 e de 58% nos óbitos. (Estadão Conteúdo)