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Bolsonaro espera ‘plena normalidade’ em dezembro

Presidente acredita que toda a população adulta estará vacinada

25 de Agosto de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo [email protected]
Presidente voltou a alfinetar governadores de estados.
Presidente voltou a alfinetar governadores de estados. (Crédito: WILSON DIAS / AGÊNCIA BRASIL)

O presidente Jair Bolsonaro se mostrou otimista sobre a superação da pandemia de Covid-19 no Brasil. Diante do calendário de vacinação pelo Ministério da Saúde, que prevê toda a população adulta vacinada com duas doses até o fim de novembro, o chefe do Executivo afirmou ontem (24) esperar que, em dezembro, o País entre na fase de “plena normalidade”.

Em entrevista à Rádio Farol, de Alagoas, Bolsonaro voltou a defender o uso facultativo de máscara na população, assim como é a vacinação. Segundo ele, o governo “está na iminência de sugerir que uso de máscara passe a ser opcional”. Na segunda-feira, à Rádio Nova Regional, do Vale do Ribeira (SP), o chefe do Executivo afirmou que ia falar com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para desobrigar o uso da proteção. Especialistas consideram a máscara fundamental para conter a Covid-19 no Brasil.

Outra ferramenta de combate à pandemia, a vacina, também foi citada por Bolsonaro durante a entrevista. De acordo com o presidente, em 2022 o País poderá, inclusive, exportar imunizantes. O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, participou da conversa e disse que, no ano que vem, o Brasil já terá desenvolvido suas próprias vacinas e não mais precisará de doses importadas.

Dando continuidade à guerra travada com governadores desde o início da pandemia, o presidente destacou que as vacinas “foram uma realidade” por causa do governo federal e não dos Estados. “Nenhum governador comprou uma dose sequer, todas as doses foram compradas pelo governo federal”, afirmou. O governo de São Paulo, no entanto, anunciou, no início de julho, a compra direta do laboratório chinês Sinovac de 4 milhões de doses da Coronavac destinadas apenas para a imunização da população do Estado de São Paulo.

Elogios a Lira

No discurso de desafiar os governadores a zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o botijão de gás e gasolina, Bolsonaro declarou que espera que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), paute o Projeto de Lei (PL) que obriga os Estados a informar o valor do imposto incidente sobre os combustíveis.

Bolsonaro teceu elogios a Lira, seu aliado, e afirmou que o parlamentar tem feito um “trabalho excepcional” e “nos ajudado muito aqui em Brasília”. O chefe do Executivo, então, espera que Lira coloque a medida em votação “nos próximos dias”. “A gente espera, obviamente, que a maioria dos parlamentares vote favorável a isso”, reforçou. (Estadão Conteúdo)