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MPF denuncia Othon, da Eletronuclear

18 de Agosto de 2021 às 00:01
Da Redação com Estadão Conteúdo [email protected]
Othon Luiz Pinheiro da Silva.
Othon Luiz Pinheiro da Silva. (Crédito: Marcello Casal / Arquivo Agência Brasil)

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal no Rio denunciou o ex-presidente da Eletronuclear e vice-almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva e outros cinco, entre eles duas filhas do militar -- eles são acusados de crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro em razão de propinas no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).

A Procuradoria requer um confisco de US$ 165 milhões (R$ 939,2 milhões em valores atualizados) a título de reparação pelos danos causados. Parte dos supostos fatos criminosos descritos na denúncia já prescreveu com relação a Othon, que tem mais de 70 anos. A defesa não foi localizada.

As acusações são decorrentes de investigações posteriores às diferentes Operações que miraram desvios na Eletronuclear - Radioatividade, Pripryat, Irmandade e Descontaminação. A primeira de tais ofensivas foi deflagrada em 2015 pelo então juiz Sérgio Moro, perante a 13ª Vara Federal de Curitiba, mas os autos acabaram sendo enviados para o Rio de Janeiro, após decisão do Supremo Tribunal Federal. No âmbito da “Radioatividade”, Othon foi condenado a 43 anos de prisão. (Da Redação com Estadão Conteúdo)