O Tribunal de Justiça de São Paulo mandou soltar ontem três homens suspeitos de incendiar a estátua do Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Estavam detidos o líder dos entregadores de aplicativo Paulo Roberto da Silva Lima, conhecido como Paulo Galo; Danilo Silva de Oliveira e Thiago Zem. Eles se tornaram réus e devem responder ao processo em liberdade.

Já a acusação contra Géssica Barbosa, mulher de Paulo Galo, foi arquivada. Para tomar a decisão, o juiz Eduardo Pereira Santos Júnior considerou a ausência de antecedentes criminais dos três. “Não há como se presumir que a soltura dos réus traga danos à ordem pública, prejudique a instrução criminal ou frustre a aplicação da lei penal”, escreveu o magistrado. Segundo o juiz, a prisão preventiva seria um “amargo remédio” a “valorizar o apelo midiático que a extravagância do caso encerra”.

O incêndio ocorreu no dia 24 e não houve feridos. Um grupo chamado Revolução Periférica postou fotos e vídeo da estátua em chamas, no Instagram. Segundo a defesa de Paulo Galo, o entregador e os outros dois acusados serão soltos hoje. (Da Redação com Estadão Conteúdo)