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Rio quer réveillon, mas retoma restrições

07 de Agosto de 2021 às 00:01
Da Redação [email protected]
Queima de fogos na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro do ano de 2009.
Queima de fogos na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro do ano de 2009. (Crédito: CELSO PUPO / FOTO ARENA / AE (1/1/2009))

A Prefeitura do Rio anunciou ontem (6) que a festa de réveillon na cidade terá três palcos em Copacabana e shows em mais dez locais. O anúncio consta em publicação no Diário Oficial do município, que faz chamamento a empresas interessadas em apresentar propostas para os eventos em Copacabana e nas demais regiões. Porém, com o aumento do número de casos na cidade, verificado nas duas últimas semanas, e o avanço da variante Delta, a prefeitura recuou no planejamento da reabertura. O mapa de risco, que avançava com áreas na bandeira amarela, de risco moderado de contágio pelo novo coronavírus, voltou para o laranja, de risco alto, em todo o município.

O decreto que impõe medidas restritivas na cidade foi renovado até 23 de agosto. Permanece obrigatório o uso de máscaras e suspenso o funcionamento de boates, danceterias e festas que precisem de autorização do Poder Público. Há limites de ocupação e distanciamento em bares, restaurantes, academias, cinemas e teatros.

O prefeito Eduardo Paes (PSD), no entanto, ressaltou no início da manhã que a realização de fato das festas ainda vai depender do cenário epidemiológico no mês de dezembro. Atualmente, a cidade apresenta um avanço nos casos de contaminação pela variante delta do coronavírus, o que levanta dúvidas sobre medidas de flexibilização de restrições em vigor atualmente.

“O réveillon é daqui a cinco meses. Se fosse amanhã, seria incoerência (realizar), mas tudo aponta para uma enorme possibilidade de termos, e não dá pra preparar um evento desses em um mês”, pontuou Paes. (Da Redação)