O ano letivo de 2021 sofreu diversas alterações devido à pandemia do coronavírus. Aulas remotas, adiamento diversas vezes da retomada das aulas presenciais e a paralisação das escolas que conseguiram seguir por algum tempo, mexeu com a tradicional compra de material escolar de início de ano.

Pais e responsáveis foram cautelosos ao adquirir itens da lista, já que não sabiam como as aulas iriam decorrer neste ano e também muitos itens sobraram de 2020, já que quase não houve aula presencial. "É um momento importante, pois as vendas no primeiro semestre foram muito baixas", afirma o gestor da papelaria Pedagógica, Nivaldo Madureira.

Outro dado importante para que as vendas estejam aquecidas é que os itens de material escolar ficarão mais caros em breve, cerca de 18% de acordo com dados da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Banco Central. Os produtos mais procurados são cadernos, lápis, apontador, borracha e demais elementos da cesta básica escolar.

Ir na loja olhar marcas e produtos é uma dica importante para garantir que não falte nada da lista dos pequenos. Em lojas grandes, com variedade, é possível avaliar todos os itens da lista e optar pelas marcas que mais cabem no orçamento da família.

Não deixar as compras para última hora é uma dica sempre importante para garantir melhores preços e, também, que não falte nenhum material da lista. "Alguns produtos estão escassos e ficarão em falta quando o estoque acabar, pois devido à pandemia, o mercado está carente de matéria prima e de produtos importados", finaliza Nivaldo.