Geral
Adolescentes de 12 a 17 anos entram no Plano de Vacinação
Faixa etária deve ser imunizada em setembro, após os adultos
Adolescentes de 12 aos 17 anos poderão receber vacinas contra a Covid-19 assim que Estados e municípios terminarem de aplicar ao menos a primeira dose nos grupos prioritários definidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). A nova orientação foi emitida na noite desta terça-feira, 27, em nota conjunta assinada pelo Ministério da Saúde, pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
No documento, os três órgãos orientam que, uma vez esgotados os grupos prioritários, a campanha de vacinação contra a Covid-19 deve seguir critério decrescente de idade.
Em São Paulo, a administração estadual prevê que esse público comece a ser vacinado em 23 de agosto. De acordo com o governador João Doria (PSDB), a estimativa é que os 3,2 milhões de adolescentes do Estado recebem a primeira dose até 30 de setembro.
Adolescentes com comorbidade serão vacinados entre 23 de agosto e 5 de setembro. De 6 a 19 de setembro, será a vez dos que têm entre 15 e 17 anos, sem comorbidades; a faixa etária dos 12 aos 14 anos receberá a vacina de 20 a 30 de setembro.
Até o momento, a única vacina contra a Covid que tem autorização da Anvisa para ser aplicada em adolescentes a partir dos 12 anos no Brasil é a da Pfizer. O aval foi concedido em junho, após o laboratório apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo, segundo a agência.
Pronunciamento do ministro
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo aos brasileiros que estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em atraso para que procurem os postos e completem a imunização. “Peço que busquem os postos de vacinação para tomar a segunda dose, pois sua imunização só estará completa após a conclusão do esquema vacinal”, disse, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV.
Queiroga aproveitou o espaço para destacar as ações do governo federal no combate à pandemia, especialmente a compra de vacinas. O ministro lamentou a morte de mais de 550 mil em razão da doença e disse que as vacinas representam uma “nova esperança”. O ministro também não citou o uso de máscaras ou a necessidade de medidas de distanciamento social Exaltou ainda a parceria entre União, Estados e municípios no combate à Covid-19.
O ministro destacou que o governo já distribuiu 175 milhões de doses para Estados e o Distrito Federal, e encomendou mais de 600 milhões de imunizantes. Segundo ele, 100 milhões de brasileiros já tomaram a primeira dose, o que representa 63% da população em idade adulta. O ministro disse que esse resultado está diretamente relacionado à queda de 40% no número de casos e óbitos em um mês.
De acordo com o ministro, toda a população adulta estará vacinada com a primeira dose até setembro, com a imunização completa em dezembro. (Da Redação com Estadão Conteúdo)