Depois de uma sessão tumultuada, marcada por alegações de falhas tecnológicas no sistema de votação remota e bate-boca entre deputados, a base do governo teve sucesso em sua manobra para evitar a derrota sobre a adoção do voto impresso. Ao perceber que a proposta seria rejeitada pela maioria na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o assunto, os governistas agiram conseguiram adiar a votação no último dia antes do recesso parlamentar. Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), afirmou que o parecer será apreciado no dia 5 de agosto, com a volta dos trabalhos no Legislativo federal. A aprovação no colegiado é o passo mais importante para a proposta, sem a qual a discussão não poderá avançar para os plenários da Câmara e do Senado.