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Milhares seguem desabrigados no AM após cheia histórica

10 de Julho de 2021 às 00:01
Estadão Conteúdo [email protected]
(Crédito: RAPHAEL ALVES / AMAZÔNIA REAL)

Três semanas após o pico da cheia histórica dos rios Negro e Solimões, no Amazonas, milhares de pessoas continuam desalojadas ou desabrigadas. A vazante dos rios ocorre de forma lenta e os efeitos da inundação, classificada pela Defesa Civil como severa, estão longe de serem resolvidos.

Pelo menos 14 escolas em oito municípios seguem interditadas e mais de 17 mil famílias tiveram suas produções agrícolas prejudicadas, o que impacta diretamente na oferta de alimento nas comunidades ribeirinhas e também na capital Manaus.

A maior cheia do rio Negro em 119 anos, quando teve início a medição a partir do Porto de Manaus, e a maior da história registrada do Solimões, em 49 anos de monitoramento, atingiram cerca de 455 mil pessoas em 52 municípios do Estado, sendo que 26 permanecem em situação de emergência.

Apesar do processo de vazante ter começado há mais de três semanas, o ritmo de escoamento das águas é lento. (Estadão Conteúdo)