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CPI da Covid

Senadores ouvem responsável pelo PNI

09 de Julho de 2021 às 00:01
Agência Brasil
Francieli Fantinato, ex-coordenadora do programa.
Francieli Fantinato, ex-coordenadora do programa. (Crédito: LEOPOLDO SILVA/AGÊNCIA SENADO )

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPI) do Senado ouviu ontem (8), Francieli Fantinato, ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Servidora de carreira, ela é enfermeira e tecnologista da pasta desde 2015. Amparada por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), a depoente se negou a prestar compromisso de dizer a verdade aos parlamentares.

Segundo Francieli Fantinato, o programa brasileiro de vacinação, o maior do mundo, teve dificuldade porque faltaram doses suficientes de imunizantes para a execução rápida de uma campanha. “Trabalhei incansavelmente 24 horas por dia, sete dias por semana, para vacinar a população brasileira. Para um programa de vacinação ter sucesso é simples: é necessário ter vacinação e é necessário ter campanha publicitária efetiva. Infelizmente, eu não tive nenhum dos dois”, ressaltou.

À CPI, a depoente disse que o pedido dela para deixar a coordenação do PNI foi motivado pela “politização do tema”. “Quando nós temos todas as evidências favoráveis, as evidências que mostram que a vacinação é um meio eficaz para que a gente possa controlar a pandemia, qualquer indivíduo, qualquer pessoa que fale contrário à vacinação vai trazer dúvidas à população brasileira. Então, há necessidade de se ter a comunicação única, seja de qualquer cidadão, de qualquer escalão”, justificou.

Em função do esclarecimento de fatos considerados relevantes para a comissão, o relator Renan Calheiros disse que retiraria o nome da ex-coordenadora do PNI da condição de investigada pela CPI e passaria a tratá-la como testemunha.

Fiança

O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias vai responder em liberdade pelos crimes de perjúrio e falso testemunho por causa do depoimento dado por ele na quarta-feira (7) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado. (Da Redação com Agência Brasil)