Covid-19
Ministro se solidariza por 500 mil mortos
Brasil atinge marca de 500 mil mortos pela Covid; ministro da Saúde diz seguir lutando pela vacinação
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, manifestou, em uma rede social, sua solidariedade às mais de 500 mil pessoas que morreram pela Covid-19 no Brasil.
O Brasil alcançou a triste marca de 500.022 mortes ontem, em um cenário de vacinação ainda relativamente lenta, baixa adesão às medidas de isolamento social e sem testagem em massa.
“500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, afirmou o ministro em sua rede social. “Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, completou.
Marcelo Queiroga é o quarto ministro da Saúde do País desde o começo da pandemia. Já passaram pela cadeira, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Eduardo Pazuello.
A marca foi alcançada 1 ano e 3 meses depois da primeira morte, registrada em março do ano passado. Considerando apenas este ano, o País registrou o maior número de mortes por Covid entre todas as nações do mundo.
O enfrentamento à pandemia é alvo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado. Os parlamentares apuram ações e omissões no tratamento ao vírus pelos governos federal e estadual e também por prefeituras.
Já são investigados pela CPI Queiroga e Pazuello, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco, o ex-assessor internacional da Presidência da República Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato, o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, a secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a médica Nise Yamaguchi, o virologista Paolo Zanotto, o anestesista Luciano Azevedo e o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo.
Reunião com a OMS
Queiroga chegou a sugerir à Organização Mundial da Saúde (OMS) um diálogo sobre o tratamento precoce, método sem eficácia comprovada contra a Covid-19. A oferta de convergência em torno do tema foi citada por ele em reunião em 3 de abril com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, por teleconferência, conforme documento enviado pelo Itamaraty à CPI da Covid. Ele destacou ao diretor da OMS que estava se empenhando para dar exemplo quanto às medidas de saúde pública para enfrentar a pandemia. (Da Redação)