Buscar no Cruzeiro

Buscar

Geral

Buscas por Lázaro seguem com 270 homens

19 de Junho de 2021 às 00:01
Da Redação com Estadão Conteúdo [email protected]
(Crédito: GABRIELA BILÓ / ESTADÃO CONTEÚDO)

As buscas por Lázaro Barbosa de Souza, 32, conhecido como “serial killer do DF”, entrou ontem, no seu 10º dia. Policiais continuam a caçada contra ele, que é suspeito de ter matado ao menos 4 pessoas nos últimos dias. Aparelhos tecnológicos como drones e câmeras sensíveis ao calor são usados na ação, que leva medo aos moradores da cidade de Cocalzinho de Goiás (GO). Policiais também usam cavalos e cães farejadores para capturar o fugitivo. Ontem, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Rocha Miranda, afirmou que o cerco está se fechando e logo o bandido será capturado. “Continuamos as buscas. Fizemos um cerco muito amplo e reduzimos mais ainda. Vamos virar a noite hoje (ontem) para conseguir finalizar a caçada a esse psicopata”, disse. Ontem, 270 homens trabalhavam no local.

Não é a primeira vez que Lázaro mantém a polícia no seu encalço por dias. O homem que hoje é procurado por agentes de segurança no interior de Goiás também escapou de cercos após ser acusado de homicídio em 2008 no povoado de Melancia, no município baiano de Barra do Mendes, a 540 km de Salvador.

Segundo o secretário da Agricultura de Barra do Mendes, Roberto Willian Alves Gabrielli, naquela época Lázaro conseguiu despistar a polícia durante 15 dias sem sair da região. E só foi preso porque se entregou -- para fugir da cadeia dez dias depois. “Ele matou um morador das 5 para as 6 da manhã, depois foi atrás do outro. Bateu na porta, chamou, e quando o morador abriu, atirou nele.” Gabrielli continua, lembrando que Lázaro deixou o local do crime calmamente e se embrenhou no mato. “Ficou 15 dias escondido, na copa das árvores. Ele mesmo contou que a polícia passava por baixo e não o via. Ele é mateiro, conhece a região, sabe como se camuflar no mato.”

Enquanto era procurado, ele invadiu a fazenda de um produtor rural e furtou uma espingarda, conta Gabrielli. “Quando resolveu se entregar, voltou à fazenda do ‘seu’ Alberique e devolveu a espingarda. Estava com o pé inchado, pediu comida, suco, café e depois pediu ao fazendeiro que o levasse até a delegacia, pois queria se entregar”, disse. “Ficou preso uns dez dias, depois fugiu.” (Da Redação com Estadão Conteúdo)