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Até dezembro

Ministro quer vacinar 160 milhões de brasileiros

12 de Junho de 2021 às 00:01
Da Redação [email protected]
Fiocruz deve receber hoje um novo carregamento do IFA.
Fiocruz deve receber hoje um novo carregamento do IFA. (Crédito: FERNANDO REZENDE / ARQUIVO JCS (27/1/2021))

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (11), em São Paulo, que 160 milhões de brasileiros serão vacinados contra a Covid-19 até o final deste ano. Hoje, a Fiocruz vai receber mais um carregamento de insumos para a fabricação de 6 milhões de doses da vacina.

“Vamos nos empenhar fortemente para acelerar a nossa campanha de vacinação, já distribuímos mais de 105 milhões de doses para Estados e municípios e mais de 70 milhões de doses de vacinas já foram aplicadas, já temos uma cobertura de duas doses de mais de 15% da população brasileira e, em junho, teremos ao menos 40 milhões de doses de vacinas. A perspectiva do mês de julho é satisfatória, haja visto a chegada de vacinas. Somente com a Pfizer, até setembro, teremos 100 milhões de doses e de setembro a dezembro serão mais 100 milhões de doses”, afirmou. Em sua fala, o ministro considerou todas as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil.

Queiroga participou, ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, da inauguração de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de Enfermaria no Hospital Municipal Guarapiranga (SP).

Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciou ontem (11), que vai receber hoje (12) mais um lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) usado para a produção de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Astrazeneca em parceria com a Universidade de Oxford e fabricada no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fiocruz. Esse lote será suficiente para fabricar cerca de 6 milhões de doses da vacina, segundo a Fiocruz.

O insumo deverá desembarcar às 17h50 no aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte do Rio). A entrega dessa remessa vai garantir entregas semanais de vacinas ao Ministério da Saúde até 10 de julho. (Da Redação com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)