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SP inclui grávidas e puérperas no plano de imunização a partir de segunda-feira

Esta nova etapa do PEI deve começar em todo o Estado a partir de quinta-feira (10)

04 de Junho de 2021 às 15:04
Estadão Conteúdo [email protected]
Governador de São Paulo, João Doria
Governador de São Paulo, João Doria (Crédito: Governo do Estado de SP (10/03/2021))

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (4), que a partir da próxima segunda-feira (7), será iniciada a imunização de gestantes e mulheres que deram a luz em até 45 dias na capital paulista, e nos municípios de São Bernardo do Campo e Campinas. Esta nova etapa do Plano Estadual de Imunização (PEI) deve começar em todo o Estado a partir de quinta-feira (10).

Durante a coletiva, que ocorreu pouco após o governador tomar a segunda dose da vacina Coronavac contra a covid-19, Doria também confirmou ter convidado a médica infectologista Luana Araújo para integrar o centro de contingência contra covid-19 do Estado.

Segundo o governador, a infectologista fez um "brilhante" depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, e ele entrou em contato com a médica para dizer que ela seria "bem-vinda" para integrar a equipe de saúde do Estado. "Evidentemente que eu a deixei à vontade, para que ela não tivesse nenhum constrangimento com relação a esse convite, mas o convite foi feito sim, e depende dela agora aceitar ou não", afirmou.

Na última quarta-feira (2), na CPI, Luana se colocou contra o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da covid-19, dizendo que a teoria era como "pular da borda da terra plana". A infectologista tinha sido convidada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para ocupar o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, mas deixou a equipe dez dias depois de ser indicada, antes mesmo de sua nomeação se confirmar.

O governador também afirmou que irá verificar com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) como o Ministério da Saúde realizou a divisão de entrega de vacinas da Pfizer aos Estados, afirmando que se houve uma diminuição no lote dos imunizantes entregue a São Paulo de forma "discricionária", o governo irá "protestar judicialmente" sobre o caso.