O advogado Zoser Hardman, que auxilia o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, afirmou ontem que o general irá responder a todas as perguntas dos senadores na CPI da Covid, quarta-feira (19), mesmo com a autorização concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que fique em silêncio em seu depoimento. As informações são do jornal O Globo.

O ministro obrigou que o general da ativa compareça à CPI, mas o impediu de “sofrer quaisquer constrangimentos físicos ou morais, em especial ameaças de prisão ou de processo”. O depoimento é considerado crucial para os trabalhos da comissão.

Ao acionar o STF, a Advocacia-Geral da União (AGU) apontou que Pazuello é alvo de inquérito que investiga sua atuação no colapso da rede pública de saúde em Manaus, onde dezenas de pacientes morreram asfixiadas devido à falta de oxigênio nos hospitais. O caso, que tramitava no STF, foi enviado à Justiça Federal do DF após Pazuello perder o cargo e a prerrogativa do foro privilegiado.

Pandemia

Ontem (15), pelo quinto dia consecutivo, a média diária de novas mortes por Covid-19 ficou abaixo de 2 mil. Conforme dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa, o número ontem chegou a 1.910, o menor desde 15 de março, quando marcou 1.855. O patamar, no entanto, ainda é alto. O total de mortes registradas em 24 horas foi de 2.067. Com isso, o País chegou a 434.852 óbitos pela doença desde o início da pandemia. Foram informados, ainda, 69.300 mil novos casos de coronavírus. (Da Redação)