Tiroteio deixa 'múltiplas vitimas' em sinagoga nos EUA
Vizinhos da sinagoga se abraçam no bairro Squirrel Hill Jeff. Crédito da foto: Swensen/Getty Images/AFP
A imprensa americana informou que várias pessoas morreram neste sábado (27) depois que a polícia da cidade americana de Pittsburgh foi chamada para conter um atirador ativo perto de uma sinagoga, na região da sinagoga Árvore da Vida em Squirrel Hill. A CBS informou que sete mortes foram confirmadas e que dois policiais foram baleados. A Fox, por sua vez, fala de quatro mortes. "Há um atirador ativo na área de Wilkins e Shady", disse o departamento de Segurança Pública de Pittsburgh Twitter.
A rede de televisão CNN e outras emissoras nos EUA, como a MSNBC, informam neste momento que há um atirador em Pittsburgh, nas proximidades de uma sinagoga, que causou "múltiplas vítimas", segundo a polícia local. Mais cedo, policiais informaram à rede de televisão CNN que quatro pessoas morreram e 12 ficaram feridas, incluindo três oficiais, com a ação de um atirador nesta manhã. Um suspeito teria sido preso.
Em rápido pronunciamento à imprensa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender a pena de morte e o endurecimento das leis no país ao comentar a ação de um atirador em Pittsburgh. Na avaliação de Trump, deveria haver algum tipo de proteção na sinagoga. "Se houve um policial presente na sinagoga o atirador poderia ter sido rendido", afirmou. Porém, questionado se a solução seria colocar forças policiais em templos religiosos, desconversou.
Para Trump, o ataque tem pouco a ver com as leis sobre porte de arma no país, mas suscita o debate sobre legalização da pena de morte. "Nós deveríamos endurecer as leis para a pena de morte. É muito triste ver isso acontecer de novo, e se repetir, é terrível, é uma pena", afirmou. (Da redação, com Estadão Conteúdo e AFP)