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Tiroteio deixa 'múltiplas vitimas' em sinagoga nos EUA

27 de Outubro de 2018 às 13:47

Vizinhos da sinagoga se abraçam no bairro Squirrel Hill Jeff. Crédito da foto: Swensen/Getty Images/AFP

A imprensa americana informou que várias pessoas morreram neste sábado (27) depois que a polícia da cidade americana de Pittsburgh foi chamada para conter um atirador ativo perto de uma sinagoga, na região da sinagoga Árvore da Vida em Squirrel Hill. A CBS informou que sete mortes foram confirmadas e que dois policiais foram baleados. A Fox, por sua vez, fala de quatro mortes. "Há um atirador ativo na área de Wilkins e Shady", disse o departamento de Segurança Pública de Pittsburgh Twitter.

A rede de televisão CNN e outras emissoras nos EUA, como a MSNBC, informam neste momento que há um atirador em Pittsburgh, nas proximidades de uma sinagoga, que causou "múltiplas vítimas", segundo a polícia local. Mais cedo, policiais informaram à rede de televisão CNN que quatro pessoas morreram e 12 ficaram feridas, incluindo três oficiais, com a ação de um atirador nesta manhã. Um suspeito teria sido preso.

Há diversos oficiais fortemente armados em busca do suspeito e a unidade da S.W.A.T da cidade acaba de chegar ao local. A orientação da polícia é que pessoas que moram na região fiquem em segurança e não tenham acesso à área onde ocorre a procura ostensiva do atirador.

É o mais recente incidente de tiroteio nos Estados Unidos, onde homens armados costumam causar mortes em massa e as armas de fogo estão ligadas a mais de 30 mil mortes por ano.

Trump comenta

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou há pouco em sua conta no twitter sobre a ação de um atirador em Pittsburgh, que deixou pelo menos quatro mortos e 12 feridos. "Acompanhando os acontecimentos em Pittsburgh, Pennsylvania. Força policial está presente no local. Pessoas na região de Squirrel Hill devem permanecer em casa. Parece que há várias vítimas. Cuidado com atirador ativo", escreveu Trump.

Em rápido pronunciamento à imprensa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender a pena de morte e o endurecimento das leis no país ao comentar a ação de um atirador em Pittsburgh. Na avaliação de Trump, deveria haver algum tipo de proteção na sinagoga. "Se houve um policial presente na sinagoga o atirador poderia ter sido rendido", afirmou. Porém, questionado se a solução seria colocar forças policiais em templos religiosos, desconversou.

Para Trump, o ataque tem pouco a ver com as leis sobre porte de arma no país, mas suscita o debate sobre legalização da pena de morte. "Nós deveríamos endurecer as leis para a pena de morte. É muito triste ver isso acontecer de novo, e se repetir, é terrível, é uma pena", afirmou.  (Da redação, com Estadão Conteúdo e AFP)