Presidente da Rússia Vladimir Putin. Crédito da Foto: Agência Brasil

A Otan pediu ontem à Rússia que revele a totalidade de seu programa Novichok de uso de agentes tóxicos que atacam o sistema nervoso à Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), depois do envenenamento do opositor Alexei Navalny.

“Mais de uma vez observamos líderes e críticos do regime russo atacados”, afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg, em uma entrevista coletiva.

A Alemanha, onde o opositor russo está hospitalizado, apresentou detalhes às outra 29 nações da Otan sobre o caso. Stoltenberg disse que há “prova além de qualquer dúvida” do uso Novichok.

O agente nervoso da era soviética também foi utilizado contra o ex-agente duplo russo Serguei Skripal e sua filha na Inglaterra há dois anos, um ataque que levou à expulsão de sete diplomatas russos de sua missão na Otan.

A UE e outras potências inton

ernacionais também pediram uma investigação da OPAQ. O Kremlin insiste que o Estado russo não pode ser culpado e nega ter havido envenenamento. O governo russo diz que o opositor pode ter sido vítima de um problema de digestão, abuso de álcool ou de fadiga, mas não de envenenamento, como afirma a Alemanha. (AFP)