De la Rua foi em 1996 o primeiro chefe de governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires eleito pelo voto popular. Foto: Divulgação Secom / Governo do Estado do Paraná

O ex-presidente da Argentina, Fernando de la Rua, que estava hospedado em um centro médico na cidade de Buenos Aires, morreu nesta terça-feira (9), aos 81 anos, em resultado do agravamento de seus problemas de saúde.

O presidente argentino Mauricio Macri lamentou a morte de la Rúa, que ocupou o posto de chefe do Executivo no período de 1999 a 2001. "Sua trajetória democrática merece o reconhecimento de todos os argentinos. Nós acompanhamos sua família neste momento", disse em uma publicação no Twitter.

Agravamento

De la Rua foi internado no sanatório de Fleming, na cidade de Buenos Aires, num estado "extremamente grave", devido ao agravamento de seus problemas de saúde, informou a Télam.

O ex-presidente de 81 anos sofria um agravamento de suas doenças coronárias e renais há vários meses. Em janeiro passado,  passou quase um mês no sanatório Austral de Pilar, na província de Buenos Aires.

Em 2018, ele foi submetido a uma angioplastia após um infarto. Antes disso, em 2016, foi submetido a um tumor de bexiga com resultados favoráveis.

De la Rúa - de origem radical (União Cívica Radical) - foi várias vezes senador nacional, chefe do governo de Buenos Aires e presidente do país pela coalizão da Aliança, de 1999 a 2001.

O líder foi em 1996 o primeiro chefe de governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA) eleito pelo voto popular.

De la Rua foi presidente da nação argentina de 10 de dezembro de 1999 a 21 de dezembro de 2001, quando renunciou em meio a convulsões sociais - em que houve cerca de trinta mortes em todo o país - devido à crise econômica e suas consequência. (Agência Brasil)