Infectados devem desenvolver 'alguma proteção' contra Covid-19, esclarece OMS
OMS afirma que é esperado que a "maioria das pessoas infectadas pela Covid-19" desenvolva anticorpos que deem algum tipo de proteção contra a doença. Crédito da foto: AFP/Adrian Dennis
Após fazer um alerta a respeito do uso de "passaportes de imunidade" contra a pandemia da Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou na noite do sábado, 25, em sua conta oficial no Twitter, esclarecimentos sobre o texto que trata do assunto. Nas novas postagens, a OMS afirma que é esperado que a "maioria das pessoas infectadas pela Covid-19" desenvolva anticorpos que deem algum tipo de proteção contra a doença.
"O que ainda não sabemos é qual o nível de proteção ou por quanto tempo ele durará", escreveu a organização. Os esclarecimentos foram feitos, de acordo com a agência, após o documento original ter causado "alguma preocupação".
Passaportes imunológicos
No texto "Passaportes imunológicos no contexto da Covid-19", publicado em seu site, a OMS afirmava que há evidências de que pessoas recuperadas da doença estariam protegidas de uma segunda infecção. Com isso, o órgão publicou as informações após alguns países adotarem os "passaportes" para reduzir medidas de distanciamento social. O texto não sofreu alterações.
Entretanto, outro ponto que a OMS havia destacado é o de que, dado o período de incubação da doença no organismo, pessoas infectadas poderiam criar anticorpos mesmo com o vírus ainda presente na corrente sanguínea. Isso reduziria a precisão desse tipo de medição.
Nas novas postagens no Twitter, a OMS ressalta que, até o momento, nenhum estudo deu respostas sobre a reação do organismo ao vírus. Diz, ainda, que o documento será atualizado quando novas evidências científicas estiverem disponíveis.
A OMS também apagou de sua conta na rede social os tuítes originais sobre o documento, mantendo apenas uma imagem das postagens excluídas.