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Google vai medir os efeitos do confinamento pelo coronavírus

03 de Abril de 2020 às 13:07

A empresa ainda informou que nenhuma informação pessoalmente identificável será disponibilizada. Crédito da foto: Arquivo/ AFP / Loic Venance

 

O Google publicará a partir desta sexta-feira (3) estatísticas procedentes dos dados de localização de seus usuários em todo o mundo, para ajudar os poderes públicos a avaliar a eficácia das medidas de distanciamento social contra a Covid-19.

Os dados, disponíveis em site que pode ser acessado em 131 países, revelarão as "tendências gerais de movimentação no tempo e por zona geográfica, em diferentes categorias de locais, como espaços de lazer, áreas de alimentação, farmácias, parques, pontos de transporte, centros de trabalho e residências", informa um artigo publicado em um blog da empresa americana.

"Mostraremos as tendências durante várias semanas, sob a forma de aumento ou redução do percentual de visitas", afirma o artigo assinado pela diretora de produtos geográficos do Google, Jen Fitzpatrick, e a diretora médica do Google Health, Karen DeSalvo.

"Esperamos que os relatórios ajudem na tomada de decisões sobre a forma de gerir a pandemia de COVID-19", destaca o texto.

"Para proteger a vida privada das pessoas, nenhuma informação pessoalmente identificável, como a localização, os contatos ou os movimentos de uma pessoa, será disponibilizada", garante a gigante da tecnologia.

Para impedir qualquer tentativa de identificação de uma pessoa no conjunto de dados, a empresa implementou uma técnica estatística chamada "confidencialidade diferencial" que agrega "ruído" aos dados brutos, conservando ao mesmo tempo as estatísticas reais.

Recentemente foram lançados diferentes projetos tecnológicos no mundo para lutar contra a epidemia, em especial com o uso dos dados de localização das operadoras de telecomunicações para prever a propagação do vírus e traçar o percurso das pessoas enfermas. Também foram criados aplicativos para alertar os usuários sobre a aproximação de pessoas contaminadas. (AFP)

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