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Chega a 74 número de mortos nas Filipinas por tufão Mangkhut

18 de Setembro de 2018 às 12:23

Socorristas continuam buscas de desaparecidos ma área afetada por um deslizamento. Crédito da foto: Ted Aljibe/ AFP

O balanço de mortos nas Filipinas, após a passagem do tufão Mangkhut, subiu para 74 nesta terça-feira (18) - anunciaram as autoridades locais, enquanto centenas de socorristas continuavam a busca de desaparecidos na zona afetada por um gigantesco deslizamento de terra. O mais potente no mundo desde o início do ano, o tufão destruiu casas, no sábado, e inundou regiões agrícolas no norte das Filipinas, antes de continuar sua passagem para Hong Kong e China, país onde houve quatro mortos.

A Polícia desse arquipélago do Sudeste Asiático regularmente afetado por violentos tufões informou que o novo balanço de 74 mortos continua sendo provisório. Itogon, na ilha de Luzon, registrou um grande deslizamento de terra. De acordo com o prefeito dessa localidade, Victorio Palangdan, cerca de 40 pessoas ainda estariam soterradas. "Os esforços dos socorristas continuarão até que o presidente ordene que paremos", disse ele à AFP.

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Como o deslizamento destruiu estradas, as autoridades não conseguiram enviar equipamento pesado para a área, o que ajudaria a acelerar as buscas. Os socorristas trabalham com pás, ou com as mãos. Os esforços de busca se tornam cada vez mais difíceis, já que o sol começa a secar a terra. Algumas equipes usaram água para poder continuar escavando com facilidade.

Em apenas algumas horas, o tufão liberou na região o equivalente a um mês de chuva. A catástrofe era quase certa, já que a chegada do Mangkhut aconteceu depois de um mês de chuvas quase ininterruptas que fragilizaram o solo na região.

Quase a maioria das vítimas fatais do tufão morreu em deslizamentos de terra provocados por sua passagem pela Cordilheira, um setor de alta atividade mineradora. Muitos dos mortos em Itogon eram mineiros que se abriram com as famílias em uma construção abandonada por uma empresa.

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Regiões inteiras do norte de Luzon, que fornecem normalmente uma importante parte da produção de arroz e milho do arquipélago, estavam debaixo d'água. As perdas podem passar de 100 bilhões de dólares. O tufão semeou caos em Hong Kong com rajadas de até 240 km/h, que fizeram as torres balançarem. Hoje, seguia a limpeza das ruas, enquanto escolas continuavam fechadas. (AFP

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