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Biden defende reforma imediata da venda de armas nos EUA

14 de Fevereiro de 2021 às 15:30

Câmara dos Estados Unidos aprova ajuda de US$ 2 mil Pedido de restrição ocorre três anos depois do tiroteio no instituto de Parkland, na Flórida. Crédito da foto: Mark Makela / Getty Images / AFP (28/12/2020)

O presidente americano, Joe Biden, pediu neste domingo (14) ao Congresso para agir "agora" para restringir a circulação de armas de fogo nos Estados Unidos, três anos depois do tiroteio no instituto de Parkland, na Flórida.

"Este governo não vai esperar o próximo tiroteio em massa" para escutar os apelos para a ação, disse o presidente democrata em uma declaração com motivo do aniversário do ataque, que deixou 17 mortos em 14 de fevereiro de 2018.

"Agora, peço ao Congresso que promulgue reformas de sentido comum na questão das armas", disse Biden, pedindo que se exija a comprovação de antecedentes dos compradores "para todas as vendas de armas", e que os rifles de assalto sejam proibidos.

Para o presidente, é preciso "acabar com a imunidade dos fabricantes de armas que colocam armas de guerra nas ruas".

A líder da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, garantiu: "promoveremos esses e outros projetos de lei para salvar vidas e ofereceremos o progresso que a comunidade de Parkland e o povo americano merecem e exigem".

Os democratas têm uma estreita maioria no Senado, mas precisarão de ao menos 10 republicanos para aprovar essas leis, o que parece difícil no momento.

Em 2018, no dia dos namorados nos EUA, Nikolas Cruz, de 19 anos, abriu fogo no instituto Marjory Stoneman Douglas, no sudeste da Flórida, matando 14 estudantes e três professores antes de ser detido.

Expulso da escola no ano anterior por "razões disciplinares", ele conseguiu obter legalmente um rifle de assalto semiautomático, apesar de seus antecedentes psiquiátricos.

Apesar da mobilização sem precedentes dos estudantes da escola de ensino médio de Parkland por um controle mais rígido da venda de armas, o então presidente Donald Trump se recusou a considerar a proibição dos rifles de assalto.

Estados Unidos vive há vários anos assassinatos em massa, geralmente em escolas, centros comerciais, empresas e locais de culto.