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Aplicativo se compromete a melhorar segurança em acordo com MP

07 de Maio de 2020 às 18:12

O Zoom também compartilhou informações com o Facebook, até mesmo daqueles que não têm contas nessa rede social. Crédito da foto: Pixabay

 

A procuradora-geral de Nova York anunciou nesta quinta-feira (7) que chegou a um acordo com o aplicativo de videoconferência Zoom para melhorar a segurança dos seus mais de 200 milhões de usuários, após surgirem pessoas estranhas gritando insultos e propagandas nazistas em meio às conversas online.

Letitia James disse que o acordo melhorará a segurança dos dados e o controle do usuário no aplicativo, cujo uso se tornou fundamental durante a pandemia do novo coronavírus.

Em abril, o Zoom registrou cerca de 300 milhões de videoconferências por dia, em comparação com 10 milhões em janeiro. Isso representa um aumento de mais de 3.000% em quatro meses, segundo o MP nova-iorquino.

Os estudantes e as escolas terão acesso a outras medidas de segurança, afirmou James em um comunicado.

"Este acordo protege os usuários do Zoom para que possam controlar sua privacidade e segurança, e para que os locais de trabalho, escolas, instituições religiosas e consumidores não precisem se preocupar quando participam de uma videoconferência", afirmou a promotora.

O MP investiga o Zoom desde março, depois de receber reclamações de usuários que viram aparecer em suas telas imagens pornográficas e racistas durante as videoconferências.

Além do chamado "Zoombombing", foram reveladas falhas de privacidade e segurança dos dados: as informações não eram criptografadas e os dados pessoais dos usuários vazavam para outras pessoas sem sua autorização.

O Zoom também compartilhou informações com o Facebook, até mesmo daqueles que não têm contas nessa rede social.  O acordo tem como objetivo melhorar todas essas falhas e problemas de privacidade e segurança.

O aplicativo não é usado apenas por pessoas que trabalham em casa e agora estão em quarentena ou praticando distanciamento social, mas também por empresas e escolas que mantêm suas atividades virtuais.

A Zoom, empresa sediada no Vale do Silício, disse "levar a privacidade, a segurança e a confiança de seus usuários muito a sério". (AFP)

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