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Sorocabano comemora retorno às pistas da Copa Truck

30 de Junho de 2020 às 00:02

Caminhão de Fogaça (amarelo) teve problemas no segundo dia. Crédito da foto: Reprodução / Instagram

No último final de semana, a Copa Truck foi a primeira categoria do automobilismo brasileiro a acelerar nas pistas do País. Duas corridas marcaram a volta da modalidade no autódromo de Cascavel, no Paraná. E teve sorocabano competindo.

A equipe FF/DF foi representada por Fábio Fogaça, que terminou a primeira prova, disputada no sábado (27), na décima segunda colocação. No domingo (28), por problemas mecânicos no caminhão, o piloto abandonou a corrida.

“Não foi o que a gente esperava. Fizemos investimentos para essa temporada, com motores mais modernos, colocamos uma nova cabine. Então, tudo o que é novo precisa de um certo tempo para adaptação”, contou Fabinho. E não houve muito tempo para ajustes.

“O fim de semana foi um pouco diferente nos treinos. Foi tudo um em cima do outro, uma corrida no sábado e uma no domingo. Então, as atividades sendo muito próximas acabaram prejudicando um pouco nosso trabalho”, avaliou.

Os vencedores do final de semana foram os pilotos Wellington Cirino -- seguido por Valdeno Brito e André Marques -- e Beto Monteiro -- acompanhado Roberval Andrade e André Marques. O título da Copa Cascavel ficou com Beto Monteiro, por critério de desempate.

Apesar do resultado, Fabinho não escondeu a alegria em voltar às pistas e lembrou da importância também econômica da retomada das atividades, já que o automobilismo é a sua principal fonte de renda.

“Alegria muito grande em estar fazendo o que a gente ama. Ainda mais porque esse é o nosso sustento. A partir do momento que a gente fica sem corrida, eu também fico sem sustento dentro de casa”, explicou.

A próxima etapa da categoria ainda não tem local definido, mas, segundo os organizadores, deve ocorrer no mês de agosto e seguir o mesmo formato, com corrida dupla e duração de 40 minutos.

Segurança dos protocolos

Mesmo com um número crescente de casos no Brasil -- só na cidade de Cascavel, até esta segunda-feira (29), eram 2.785 casos de Covid-19 e 47 mortes, sendo sete delas no final de semana da Copa Truck --, o sorocabano sentiu-se em segurança.

“Me senti bastante seguro, sim. Às vezes, estamos até mais seguros do que na própria casa. Não me senti em nenhum momento em risco. Acho que foi um grande acerto da categoria ser a primeira, a pioneira, em fazer corridas esse ano”, garantiu.

Além da obrigatoriedade de apresentar o teste negativo de Covid-19, outras medidas foram adotadas. “Era obrigatório usar a máscara e protetor facial o tempo inteiro. Álcool em gel em todos os cantos. Teve medição de temperatura para entrar e sair do autódromo”, contou.

As equipes estavam com um número reduzido e funcionários da vigilância sanitária paranaense vistoriavam os boxes. “Foi bastante diferente de tudo o que eu já tinha vivido nesses 12 anos de carreira. A categoria seguiu todos os protocolos”, reforçou. (Zeca Cardoso)