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Vício em drogas e álcool tiram lateral do São Bento da jogada

16 de Agosto de 2019 às 06:47

Vício em drogas e álcool atrapalham a carreira do lateral (ao centro). Crédito da foto: Erick Pinheiro / Arquivo JCS

O lateral Régis não deve mais jogar pelo São Bento. Pela segunda vez no ano, o jogador abandonou o tratamento para combater o vício em drogas e o alcoolismo e não apareceu mais nos treinos da equipe visando a sequência do Campeonato Brasileiro da Série B. A diretoria da equipe sorocabana tem tentado entrar em contato com o atleta, mas sem sucesso. Ele teria sido visto pela última vez no Distrito Federal há mais de uma semana.

Apesar dos inúmeros problemas extracampo do atleta durante as passagens por São Paulo e CSA, o São Bento apostou na reabilitação do jogador e vinha arcando com o tratamento dele. No entanto, o contrato estava suspenso desde a primeira vez que Régis optou por se afastar da clínica.

Além de suspender o vínculo, o São Bento afastou o jogador até que a clínica assinasse um atestado de que o lateral estava realizando o tratamento combinado e apto para entrar em campo pelo clube, que luta para seguir na Série B. Régis, no entanto, decidiu ir para perto da família, no Distrito Federal.

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O São Bento, então, estuda rescindir o contrato, válido até o final da temporada, com o lateral por justa causa. Com 30 anos, Régis tem passagens por Goiás, Ponte Preta, Portuguesa, Botafogo, Red Bull Brasil, Luverdense, Guarani, Bahia, São Paulo e CSA.

O presidente do São Bento, o advogado Márcio Rogério Dias, disse, na tarde de ontem, que não há novidades sobre a situação de Régis. Por WhatsApp, Dias confirmou ao Cruzeiro do Sul que o contrato do lateral continua suspenso e que uma solução para o caso está sendo estudada.

Dependência e prisões

Por causa dos transtornos de comportamento causados pela dependência, Régis foi preso três vezes. Além disso, seu casamento acabou. Para evitar problemas ainda mais graves, ele foi morar na Casa Supera, local de reabilitação que fica em Sorocaba e que adota uma metodologia nova. O dependente mora no local, não toma medicamentos e segue sua vida normal.

Os custos da casa -- cerca de R$ 2.500 por mês -- são bancados pelo São Bento, clube que deu uma segunda chance ao jogador, mas que agora estuda a possibilidade de encerrar o contrato do atleta.

Régis já esteve envolvido em várias confusões nos últimos anos. Ele foi detido por brigas, dirigir embriagado e até por tentar invadir um motel. (Da Redação com Estadão Conteúdo)