Faltando pouco mais de um mês para terminar o mandato, a atual Diretoria Executiva do São Bento fez, em entrevista coletiva na última quarta-feira (6), um balanço dos últimos três anos à frente do clube. Se dentro de campo as campanhas deixaram a desejar, a diminuição da dívida do clube, além de investimentos na categoria de base e no Centro de Treinamento (CT) Humberto Reale, foram destacados.
Conforme o presidente Almir Laurindo, a dívida do Azulão atualmente gira em torno de R$ 10 milhões, cerca de R$ 5 milhões a menos do que no início do mandato. “O nosso compromisso era conseguir equalizar o São Bento. E para você equalizar tem que tirar de algum lugar para poder realmente cobrir essas despesas”, citou Almir. “Existe uma herança negativa muito grande. Há sete ou oito processos trabalhistas ainda, nenhum dessa gestão”, complementou o diretor de futebol Juliano Amorim.
Entre o valor investido em benfeitorias está R$ 1 milhão para a compra de equipamentos e mobiliários do Complexo Humberto Reale. Além dos gastos, também há dinheiro que entra. Atualmente, vários jogadores são ativos do clube e, assim, são capazes de gerar dividendos no futuro. É o caso, por exemplo, do volante Lucas Lima, negociado para o CRB.
Os atuais diretores reiteraram novamente que não se candidatarão nas eleições de outubro deste ano. A justificativa: “dar espaço para que mais pessoas possam agregar ao São Bento”. “Cada vez mais o futebol exige tempo, mais pessoas trabalhando. A diretoria tem que ser formada de pessoas que tenham um pouco mais de tempo para dedicar exclusivamente ao São Bento. Estamos abrindo (mão de disputar a reeleição) para que venham pessoas idôneas que queiram trabalhar pelo bem do São Bento”, completou Almir.
O atual presidente negou que possa aceitar eventuais convites para integrar alguma chapa, mas não respondeu pelos outros diretores. O silêncio pairou no ar. O pleito que elegerá a próxima composição do Conselho e a Diretoria Executiva está marcado para dia 7 de outubro, no CT Humberto Reale. (Thaís Marcolino)