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Diretoria do São Bento tenta explicar fracasso na Copa Paulista

06 de Setembro de 2023 às 23:01
Thaís Marcolino [email protected]
Juliano Amorim e Almir Laurindo (ao centro) atenderam à imprensa ontem, no CIC
Juliano Amorim e Almir Laurindo (ao centro) atenderam à imprensa ontem, no CIC (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO (6/9/2023))

A campanha vexatória do São Bento na Copa Paulista, com eliminação precoce e sem nenhuma vitória em 10 jogos, fechou um 2023 péssimo para o Azulão -- e que já havia começado mal, com o descenso para a Série A2 do Campeonato Paulista. Em entrevista coletiva ontem (6), no estádio Walter Ribeiro (CIC), a diretoria são-bentista se reuniu para tentar dar explicações sobre o ocorrido.

“Dentro da forma de gestão fizemos tudo o que era para ser feito: salário em dia, premiação, logística, tudo que o futebol de qualidade requer. Mas infelizmente não deu certo. Os treinamentos e a preparação foram bons, mas os resultados não refletiram no campo. E claro que aí se junta a um contexto de um grupo jovem, criado há pouco tempo. Faltou um pouco de qualidade no resultado final porque perdemos alguns jogos que dava pra ter ganho.

Quando não se consegue a vitória, o emocional conta muito. Vai ficando ainda mais difícil, o grupo vai se abatendo, os mais jovens sentem mais ainda e aí não consegue o resultado. Foi isso que aconteceu”, esclareceu o diretor de futebol, Juliano Amorim.

Sobre a montagem do elenco, Juliano disse que o orçamento da Copa Paulista é um décimo do que foi gasto no Paulistão e que, por isso, foi necessário fazer escolhas. “A todo momento tem que se estar equilibrando, mas a gente tem a certeza e convicção de que, dentro de campo, foi muito ruim. E se alguém sente isso somos nós. Nas contratações fala-se muito de um gerente de futebol, mas toda contratação tem a participação de toda diretoria e comissão. Um erro que tem e vai continuar são as peças, por mais que vá atrás de referências”, continuou.

Almir Laurindo complementou que o futebol também é cheio de detalhes e citou o empate com o Mirassol, na primeira rodada, além da impossibilidade de usar o estádio Walter Ribeiro (CIC), que estava em obras. “Não usar o CIC foi um ponto. Esse ano tivemos que ficar correndo pra ver aonde ia jogar, o grupo também acabou tendo jogos longe, então tudo complica”, apontou o presidente do São Bento.

Em relação a permanência do técnico Fábio Toth, Almir disse que haverá uma reunião com o profissional, na semana que vem, para definir seu futuro. Com o desempenho ruim do time em seu comando, é certo que as chances de permanência são quase nulas -- inclusive pelo fato da diretoria atual já ter afirmado que não tentará a reeleição para um novo mandato. (Thaís Marcolino)