Após o empate sem gols com a Portuguesa, anteontem (26), fora de casa, o São Bento foi a 10 pontos, em 13º na classificação geral e na vice-liderança do embolado Grupo C, dependendo somente de si para confirmar no domingo (4), diante do já classificado Red Bull Bragantino, no estádio Walter Ribeiro (CIC), a permanência na elite do futebol paulista e, ainda, a classificação às quartas de final para encarar o Corinthians.

Abaixo do Azulão, o Ituano soma nove pontos e a Ferroviária têm oito. A situação mais complicada é a do Galo, que terá de bater o Santos em casa para não depender de outros resultados. A Ferroviária recebe a Internacional de Limeira em Araraquara e, conforme o que fizerem Ituano e Portuguesa -- lanterna, com sete pontos, e que visitará o Mirassol --, Ferrinha e Inter podem se salvar do rebaixamento com um empate. Todos os jogos terão início às 16h.
Por todos esses fatores, a combinação entre classificação e fuga do rebaixamento pode acontecer até mesmo em caso de derrota do São Bento, como lembrou o técnico Paulo Roberto Santos. “No domingo, vamos em busca daquilo que nos interessa, que não é só nos salvarmos do rebaixamento, mas também buscar a classificação. Nós não entramos na zona de rebaixamento em nenhuma rodada. Tivemos uma queda grande (de rendimento), isso é fato e não temos como esconder isso de ninguém. Porém, das equipes que estão correndo risco, somos a única que não entrou na zona de rebaixamento, e a que mais esteve na segunda colocação do seu grupo”, considerou, na entrevista coletiva após o jogo com a Lusa. 

Jogo com a Lusa foi tenso e truncado

A partida no Canindé refletiu a situação das equipes no campeonato: foi tensa -- foram distribuídos oito cartões amarelos -- e com poucas chances de gol. Da parte do São Bento, o comportamento do time deixou o técnico Paulo Roberto Santos satisfeito. “Desse jogo, a única coisa que não agradou foi o resultado final. A equipe voltou a ser competitiva contra um adversário que jogava um jogo de vida ou morte dentro de casa”, lembrou, elogiando a “intensidade, competitividade e concentração” do elenco.

No primeiro tempo, o São Bento teve boa chance com Marcos Nunes e a Portuguesa ofereceu perigo com bolas paradas ou chutes de longa distância de Daniel Costa e Richard. A melhor chance do Azulão foi com Branquinho, já no final. Ele foi travado pela defesa na hora de concluir. (Da Redação)

PORTUGUESA 0 X 0 SÃO BENTO

Portuguesa - Thomazella; Pará, Robson, Bruno Leonardo e Fabiano (Thallyson); Tauã (Hudson), Madison (Gustavo Buchecha) e Daniel Costa; João Victor (Richard), Paraizo e Gustavo Ramos (Lucas Venuto). Técnico: Gilson Kleina

São Bento - Zé Carlos; Ivan, Victor Pereira, Léo Silva e Breno Lopes; Lucas Lima, Carlos Jatobá (Neto Paraíba) e Renan Mota (Rafael Chorão); Marcos Nunes (Branquinho), Rubens e Iago Dias (Kayan). Técnico: Paulo Roberto Santos

Árbitro - Salim Fende Chávez

Cartões amarelos - Pará, Bruno Leonardo, Madison e Gustavo Bochecha (Portuguesa). Victor Pereira, Lucas Lima, Renan Mota e Marcos Nunes (São Bento)

Renda - R$ 69.169,00

Público - 2.085 pagantes

Local - Estádio do Canindé, em São Paulo (SP)