Sorocaba esteve no lugar mais alto do pódio no Sul-Americano de Jiu-Jítsu, disputado, recentemente, no Rio de Janeiro, e organizado pela Federação Internacional de Jiu-Jítsu Brasileiro (IBJJF). Com 11 representantes da Academia Bareia, oito deles voltaram à cidade com medalhas no pescoço.

Os que conquistaram a cobiçada medalha de ouro foram: Anna Luiza, Augusto Milionária, Felipe Pereira Pinto, Guilherme Dias Bruderhusen, Isabely Vilhena, Murilo G. Gonçalves e Thainá Medrado. Já Richard Mattos faturou o bronze.

Depois do feito em terras cariocas, o próximo objetivo dos atletas sorocabanos está em Roma, Itália. Em menos de um mês, eles vão disputar, pela primeira vez, o Campeonato Europeu da modalidade. O professor da galera, Antoni Bareia, conta que pretende levar ao menos cinco representantes à Europa.

“Nossos atletas que irão lutar o Europeu estão em primeiro em suas categorias. Alguns têm vários tricampeões e até tetracampeões no Sul-Americano. Agora vamos buscar este título inédito. A equipe hoje está entre as melhores do mundo, batendo de frente com as mais renomadas equipes nacionais e internacionais”, explica.

Apoio necessário

Para seguir alçando bons resultados, o apoio de empresas é essencial, inclusive para auxiliar nos custos que existem para levar os atletas às competições, acrescenta o professor Antoni Bareia.

O projeto é social e, muitas vezes, mantido com a ajuda de pais e amigos. “Os alunos que fazem parte têm acompanhamento nutricional e odontológico, preparador físico, fisioterapia, psicólogo, aula de inglês, ganham quimono e ajuda de custo para competições”, detalha. “Tudo isso por meio de uma rede de amigos e também com campanhas como vaquinhas, pizzas, venda de marmitas e assim por diante.”

O responsável pela Academia Bareia comenta que, mesmo diante de tantas dificuldades, acompanhar o desenvolvimento dos atletas ao longo dos anos o deixa muito orgulhoso. “É uma realização poder representar o nosso país e nossa cidade, mesmo, infelizmente, não tendo o apoio das grandes empresas da nossa cidade”, reflete.

Ele diz ainda que o trabalho é reconhecido internacionalmente. “Há pessoas até de outros países que vêm para treinar conosco”, revela. “Nosso objetivo não é apenas ganhar campeonatos, mas também formar cidadãos. fazer com que esses meninos e meninas tenham um futuro melhor”, conclui.