Inundação
Internacional procura sede temporária
Após retomar as atividades de treinamentos depois de 12 dias sem trabalhos, o Internacional busca agora uma definição sobre onde mandará seus jogos. O estádio Beira-Rio foi tomado pela água do Lago Guaíba na maior inundação da história de Porto Alegre e ficará sem atividades por, no mínimo, 45 dias. O próximo compromisso do time gaúcho está marcado para 28 de maio, contra o Belgrano, pela Copa Sul-Americana. Assim que definir onde vai jogar, o clube já deve deixar o Rio Grande do Sul para treinar em um local mais próximo.
Segundo uma fonte interna do Inter, há uma variedade de ofertas para sediar jogos do clube. A direção colorada, porém, toma cuidado para não “invadir” o itinerário do cotidiano de outras equipes. Além disso, o clube quer equilibrar o custo logístico, como viagens e hospedagens, e a distância para a torcida. É compreensível que a saída do Rio Grande do Sul, como deve acontecer com o Grêmio, mandando jogos em Bragança Paulista ou Curitiba, será inevitável.
Neste cenário, a capital paranaense é uma possibilidade, ainda mais se o rival for para o interior paulista. O estádio Couto Pereira, assim como o Nabi Abid Chedid, foi oferecido à dupla Gre-Nal. Santa Catarina também é avaliada. Nem todos os estádios observados, porém, cumprem exigências para sediar jogos da Conmebol. Essa é uma dificuldade para jogar próximo do Rio Grande do Sul.
Nos bastidores, contudo, assume-se que somente “entrar em campo é fácil”, mas que o Inter precisa das melhores condições para de fato competir nos torneios que disputa. Em 2024, são disputados jogos de Libertadores e Sul-Americana na Neo Química Arena, Allianz Parque, MorumBis, Arena MRV, Mineirão, Arena Pantanal, Maracanã e Engenhão. Gramado sintético está fora de cogitação, o que elimina os estádios de Athletico-PR, Palmeiras e Botafogo das possibilidades do Inter. (Estadão Conteúdo)