O Brasil viu uma enxurrada de treinadores estrangeiros ao longo dos últimos anos. Jorge Jesus, Abel Ferreira, Vítor Pereira, Jorge Sampaoli, António Oliveira, Juan Pablo Vojvoda e vários outros exemplos ajudam a perceber como o futebol nacional não tem mais o domínio dos técnicos brasileiros.

No ano de 2023, 65% dos técnicos de clubes da Série A eram estrangeiros. Essa marca inédita não foi observada somente no comando técnico das equipes, mas também no número de atletas não brasileiros também impressionou.

Uma breve análise dos últimos números de jogadores estrangeiros no futebol nacional ajuda a evidenciar essa chegada de atletas vindos do exterior. Em 2020, por exemplo, eram 81 atletas estrangeiros jogando no futebol nacional. Já em 2024, o número de atletas estrangeiros presentes na Série A ultrapassou os 118.

Além do samba: como a internacionalização está mudando o futebol brasileiro

A participação dos jogadores estrangeiros no futebol nacional trouxe diversas mudanças. Uma das mais notadas foi a necessidade de globalizar o departamento de futebol ao ponto de permitir que os atletas se sintam bem-vindos ao morarem no Brasil.

Afinal, um jogador que se sente em casa jogando no Brasil tem muito mais probabilidade de se sentir confiante enquanto joga pela equipe que representa. Outro ponto importante é o fato dos estrangeiros aumentarem a competitividade, o que faz com que os jogadores brasileiros tenham que sair da zona de conforto.

Essa necessidade de deixar a zona de conforto é observada tanto para jogadores quanto para os treinadores de clubes nacionais. Anteriormente, era preciso apenas vencer a competição nacional com poucos competidores estrangeiros interessados em entrar no mercado brasileiro.

Hoje em dia a situação é bem diferente. Cada equipe pode relacionar até 9 jogadores estrangeiros para uma mesma partida de futebol, número que era de 5 em 2022. Ou seja, um time pode ser quase totalmente de jogadores não brasileiros.

Isso gerou muita discussão entre os defensores e contrários a esse aumento, mas a verdade é que a permissão de mais atletas gerou maior competitividade ao futebol nacional. Essa competitividade pode ser observada, por exemplo, nas probabilidades das equipes brasileiras em casas de apostas. Dentro do site da in2bet estão diversas probabilidades de equipes brasileiras vencerem seus jogos, marcarem gols e muito mais.

Basta uma rápida análise para entender como o futebol brasileiro está mais competitivo do que em outros anos. Isso, por sua vez, gera uma experiência melhor para o brasileiro, que vê jogos com mais qualidade.

Números do jogo: estrangeiros alcançam recorde nas ligas nacionais

Os números de jogadores estrangeiros presentes na Série A ajudam a compreender como o cenário mudou ao longo dos últimos anos. Em 2020, a principal divisão do futebol nacional tinha 81 atletas. Esse número diminuiu em 2021, com 76 jogadores.

Em 2022, por sua vez, o número de estrangeiros na Série A ultrapassou os 100, chegando a 103. O ano de 2023 não foi muito diferente, com 127 atletas entre as 20 equipes do Brasileirão Série A, uma média de 6 por equipe.

No ano de 2024, por sua vez, o número de atletas não brasileiros chegou no patamar de 126, quase alcançando o número de 2023. Porém, se ampliarmos o leque para competições amadoras e de menor expressão do futebol nacional, são 300 jogadores estrangeiros registrados no BID da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Esses números ajudam a entender o tamanho da presença de jogadores estrangeiros no futebol brasileiro. Somando-se aos técnicos, são mais de 130 profissionais que atuam na Série A de 2024 e não são brasileiros. Para os torcedores, espera-se que essa competitividade traga jogos de ainda mais qualidade.