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Principais jornais do mundo repercutem morte de Zagallo: 'Ídolo de gerações'

The Guardian, Diario Olé, Marca, AS, El País e La Gazzetta dello Sport repercutiram a notícia

06 de Janeiro de 2024 às 20:27
Estadão Conteúdo [email protected]
Mário Jorge Lobo Zagallo
Mário Jorge Lobo Zagallo (Crédito: Reprodução/ Correio Braziliense)

Os principais jornais do mundo repercutiram o adeus à lenda do futebol brasileiro Mario Jorge Lobo Zagallo, nesta sexta-feira, aos 92 anos. Único tetracampeão mundial na história do futebol, ele estava internado no Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro, desde o dia 26 de dezembro. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.

Além de clubes e personalidades do País, a morte de um dos maiores ídolos do esporte tomou conta dos portais dos veículos de comunicação internacionais. "Morreu Zagallo, a lenda do futebol que ganhou a Copa do Mundo como jogador e que em 1970, como técnico, levou Pelé à Glória", disse o The Guardian, da Inglaterra.

O Diario Olé, da Argentina, destacou as participações do "Velho Lobo" em quatro das cinco Copas do Mundo conquistadas pela seleção brasileira. "(Zagallo) foi campeão do mundo como jogador e treinador, algo que apenas Franz Beckenbauer e Didier Deschamps também conseguiram", lembrou.

Na Espanha, o Marca destacou a carreira de Zagallo com as camisas de Flamengo e Botafogo, e a origem de sua famosa superstição com o número 13: "Originou-se de sua mulher, devota de Santo Antônio, cujo dia é celebrado em 13 de junho no calendário das festividades católicas".

Os diários Mundo Deportivo, AS e El País também lamentaram a morte do brasileiro. "Ele foi ídolo de gerações, uma eminência global no mundo do futebol e um dos treinadores e jogadores mais importantes na história do futebol brasileiro", escreveu o El País.

O italiano La Gazzetta dello Sport também descreveu Zagallo como "o senhor das Copas". Após vencer dois mundiais como jogador, em 1958 e 1962, ele assumiu o comando da seleção brasileira em 1970, consagrando-se campeão com um 4 a 1 diante da Itália. Em 1994, como coordenador técnico de Parreira, conquistou novamente o torneio sobre a Azzurra, nos pênaltis dessa vez. "Em torneios mundiais, desempenhando diferentes papéis, ninguém conquistou tantos como ele", enalteceu o jornal. (Estadão Conteúdo)